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Caso Silvanilde: perícia acha vestígios de vigilante em facas achadas no apartamento da servidora

Perícia realizada nas facas sujas de sangue encontradas no apartamento da servidora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) Silvanilde Ferreira Veiga, assassinada no dia 21 de maio deste ano em Manaus, apontou para a existência de material genético de Caio Claudino de Souza, de 25 anos, que está preso desde o dia 31 daquele mês e agora é réu por envolvimento no crime.

No último dia 17 de agosto, o juiz Henrique Veiga Lima, da 9ª Vara Criminal de Manaus, aceitou denúncia na qual o MP-AM (Ministério Público do Amazonas) atribui a Caio a autoria do assassinato.

Na denúncia, o promotor de Justiça Francisco Campos sustenta que o rapaz roubou o celular de Silvanilde “mediante emprego de violência, com resultado morte”.

O promotor considerou, além das imagens do sistema de segurança do edifício, o depoimento de Caio à polícia, no qual ele confessa a autoria do crime, e o resultado de perícias realizadas pelo Instituto de Criminalística do Amazonas em objetos encontrados no apartamento da servidora do TRT, entre eles três facas e um espelho.

O laudo de DNA realizado em uma faca lâmina lisa, uma faca lâmina serrada e uma uma lâmina lisa encontradas no apartamento de Silvanilde acusou material coincidente com o de Caio.

Outra perícia feita no espelho em frente do lavabo constatou “perfil alélico de um indivíduo do sexo masculino” e concluiu que “este perfil coincide com o obtido de amostra referência” de Caio.

Câmeras de segurança

De acordo com o MP, as imagens do sistema de vigilância do prédio onde Silvanilde morava mostram que Caio entrou no elevador de serviço às 17h48min, apresentando atitudes estranhas.

Primeiro ele foi ao 5º andar, depois ao 15º e depois, às 17h50min, saiu no 14º andar, em direção aos apartamentos 1401 e 1402 (o segundo era onde Silvanilde morava).

Às 18h03min o rapaz reapareceu em outro andar, acionando dois botões do elevador.

Conforme as investigações, ao entrar no elevador, ele limpou alguma sujeira da camisa com saliva e segurou nas mãos um aparelho celular e outro objeto não identificado. Segundo a polícia, ele apresentou também uma mancha vermelha na roupa, no antebraço esquerdo.

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