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Casos de Covid-19 aumentam em mais de 64% no Amazonas

De acordo com FVS-RCP, ocorreram dois óbitos pela doença em Manaus neste ano e divulga Nota Técnica com orientações sobre uso de teste rápido.

Das 2.157 amostras analisadas neste ano pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), 947 testaram positivo para vírus respiratórios. Somente nas últimas três semanas, foram registrados 616 casos.

Entre os vírus identificados, chama atenção o aumento expressivo dos casos de COVID-19, causados pelo coronavírus SARS-CoV-2, que correspondem a 64,4% dos casos positivos. Em seguida, aparecem o Rinovírus (28,4%), Adenovírus (8,1%), vírus sincicial respiratório (1,9%), Metapneumovírus (1,8%), Influenza B (1,5%), Influenza A (1,1%) e Parainfluenza (1%).

Casos confirmados

As amostras dos pacientes são encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-AM) para análises de diagnóstico molecular, possibilitando a identificação dos vírus.

A capital Manaus concentra o maior número de casos de COVID-19, com 124 confirmações entre janeiro e o início de fevereiro, além de dois óbitos registrados. No interior, o município de Eirunepé, a 1.172 km de Manaus, registrou 10 casos, enquanto Guajará, localizado a 1.492 km da capital, contabilizou quatro casos de vírus respiratórios.

O Informe Epidemiológico de Vírus Respiratórios da FVS-RCP aponta que as principais comorbidades associadas aos casos são Diabetes (29,5%), Cardiopatias (26,2%) e Doenças Neurológicas (16,4%).

Notificações

Entre 1º de janeiro e 1º de fevereiro de 2025, o Amazonas registrou 309 casos notificados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sendo 108 relacionados a vírus respiratórios.

Nas últimas três semanas (12/01 a 01/02), a faixa etária mais atingida é de pessoas com 60 anos ou mais (28,7%); menores de 1 ano (28,7%); 1 a 4 anos (13,9%); 40 a 59 anos (12%); 20 a 39 anos (8,3%); 5 a 9 anos (6,5%); e 10 a 19 anos (1,9%).

Prevenção

A FVS-RCP orienta que, para prevenir as síndromes respiratórias, é fundamental higienizar frequente das mãos, cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar e evitar aglomerações.

É crucial usar máscara no rosto para evitar transmissão de vírus respiratórios, principalmente, as pessoas com sintomas respiratórios, profissionais de saúde, os que precisam entrar em contato com indivíduos sintomáticos e quem faz parte de grupo de risco, como idosos, que têm comorbidades e indivíduos com doenças de imunossupressão.

Crianças menores de seis meses devem ser protegidas contra a exposição a ambientes de risco. Além disso, a vacinação contra COVID-19 e Influenza, amplamente disponível no Estado, é uma das principais medidas para reduzir a transmissão e prevenir complicações graves das doenças.

Saúde divulga Nota Técnica com orientações sobre uso de teste rápido para dengue no Amazonas

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), divulga, nesta segunda-feira (03), a Nota Técnica nº 005/2025/DIPRE/FVS-RCP com orientações sobre o uso de testes rápidos de dengue e a distribuição do insumo estratégico no Amazonas. O documento está disponível em: https://encurtador.com.br/OJo7e .

A nota refere-se a 35.675 testes rápidos para diagnóstico da dengue enviados pelo Ministério da Saúde ao Amazonas. A distribuição para os 62 municípios do Amazonas ocorre com base em critérios técnicos que priorizam áreas de maior risco epidemiológico e capacidade operacional.

Conforme a nota técnica, 20% dos testes serão destinados à capital do Estado, Manaus; 10% serão encaminhados para uso da rede de urgência e emergência estadual, com o objetivo de reforçar a capacidade diagnóstica nessas unidades estratégicas. Os demais 70% testes serão distribuídos entre os municípios do interior do estado.

Além disso, o teste é uma ferramenta de apoio ao diagnóstico complementar às opções já existentes no Serviço Único de Saúde (SUS), como o sorológico e por RT-PCR. Entre as recomendações técnicas, aos gestores municipais de saúde, estão o uso do teste entre o primeiro e quinto dia após o início dos sintomas e que o resultado do teste só deve ser interpretado em conjunto com outros procedimentos de diagnóstico e conclusões clínicas na assistência à saúde.

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