O número de casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) no Amazonas apresentou uma redução de 9% em 2024, em comparação ao ano anterior, segundo dados da Fundação de Vigilância em Saúde Dr.ᵃ Rosemary Costa Pinto (FVS).
Até 18 de dezembro deste ano, data da última atualização da plataforma, foram registrados 9.925 casos de ISTs no estado.
Entre as ISTs mais comuns, a sífilis não especificada lidera com 3.339 diagnósticos, seguida pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), com 2.446 casos, e pela sífilis em gestantes, que ocupa o terceiro lugar, com 2.116 registros.
A distribuição por gênero no Amazonas também chama atenção: mulheres representam 52% dos casos diagnosticados, enquanto homens respondem por 42%.
O cenário contraria a média nacional, em que os homens, geralmente, são mais afetados.
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Apesar da redução nos números, a prevenção continua sendo crucial para evitar riscos à saúde, reforçando a importância de práticas seguras e de acesso aos serviços de diagnóstico e tratamento.
A prevenção
Entre as ISTs mais comuns no Brasil e no Amazonas apontou a sífilis, a gonorreia, as hepatites virais e o HIV, que têm registrado crescimento nos últimos anos.
O especialista destacou que o desafio da prevenção está na construção de uma abordagem que vá além dos métodos tradicionais.
Além disso, é crucial informação. Ele reforçou que iniciativas como o Dezembro Vermelho, que promove a prevenção e o diagnóstico precoce de ISTs, são ferramentas importantes para engajar a população.