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Cela de Ronaldinho tem lençóis do Sheraton, malas Louis Vitton e comida delivery

Ex-craque da seleção e eleito melhor do mundo é solto na manhã de hoje após passar a noite preso em delegacia especial para celebridades em Assunção, na capital paraguaia

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A primeira noite de Ronaldinho na cadeia da Delegacia especial para presos do Crime Organizado, em Assunção, foi animada. O espaço da cela recebeu lençóis e travesseiros do Hotel Sheraton, as roupas chegaram em malas Louis Vitton, de R$ 14.500,00 cada e entregadores de comida por aplicativo com os melhores hambúrgueres do Paraguai. Apesar da noite “desconfortável”, o craque e o irmão foram soltos na manhã deste sábado, mas continuaram sendo investigados pela justiça paraguaia.

O local é conhecido por hospedar presos importantes e famosos, como chefes do tráfico, políticos ou pessoas marcadas para morrer. Foi nesse local, o Agrupación Especializada da Polícia Nacional, que funcionários do hotel Sheraton, cinco estrelas, chegaram no meio da noite levando roupas de cama.

O preso mais notório que já passou por lá foi o traficante brasileiro Marcelo Pinheiro da Veiga, o Marcelo Piloto, número 2 do Comando Vermelho. Desde ontem à noite, Ronaldinho Gaúcho ganhou esse ‘privilégio’ e, junto com seu irmão Assis, dormiram em uma sala da administração que foi improvisada como cela.

Durante toda a noite o advogado do jogador, Adolfo Marin, tentava, de qualquer maneira, reverter o pedido de prisão temporária de Ronaldinho Gaúcho, por portar passaportes falsos no Paraguai, o que foi conseguido na manhã deste sábado.

Ele alegou que que o ex-jogador e seu irmão poderiam ter seus documentos retidos e que ficariam no hotel Sheraton, enquanto o Ministério Público fizesse sua investigação de dez dias, exigida pelo juiz Mirko Valinotti.

“Ele (Ronaldinho Gaúcho) colaborou desde o primeiro momento”, disse Marin à imprensa. Mas foi justamente o longo depoimento de Ronaldinho e de Assis, que levou entre seis e oito horas, na sexta-feira, que convenceu Valinotti. 

O juiz ficou com a certeza de que o jogador e seu irmão foram liberados sem investigação alguma. Dizendo apenas que não sabiam de nada e que receberam os passaportes falsos do empresário brasileiro Wilmondes Souza Lira. Nos passaportes que carregavam, suas identidades eram de brasileiros naturalizados paraguaios.

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