Portal Você Online

Alunos continuam sem aula por greve dos professores no AM

Em greve pelo 17º dia seguido, professores fazem protesto em frente ao MPE, em Manaus

Os professores da rede pública de ensino do Amazonas voltaram a protestar nesta quinta-feira (2). A classe segue em greve pelo 17º dia seguido no Estado. Desta vez, a categoria se reuniu em frente à sede do Ministério Público do Estado, no bairro Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus. Eles pedem 15% de reajuste salarial.

Representantes do Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical) se reuniram em frente ao MPE-AM. Lá, um grupo de quatro professores foram recebidos pela Procuradora-Geral de Justiça (PGJ) Leda Mara Albuquerque e outras promotoras da área de educação.

De acordo com o coordenador da Asprom, Ivan Viana, os professores entraram no local para entregar uma solicitação de intervenção do órgão para que os professores possam chegar a um entendimento.

“Só vai terminar [greve] quando nós tivermos nosso aumento. Pedimos valorização. Sou um professor de nível superior e o meu salário é R$ 2 mil. O professor está ganhando muito pouco. Estamos aí dentro em conversa com a promotoria para que seja mais uma voz na defesa da nossa classe. Entre outras denúncias que foram feitas”, disse.

Sefaz faz análise

Em nota, o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), disse que prevê apresentar, ainda nesta quinta-feira (2), aos representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) e Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom-Sindical), uma análise dos estudos econômicos entregues pela categoria na segunda-feira (29).

Além disso, informaram que a Sefaz, no entanto, aguarda a indicação dos nomes dos representantes do Sinteam para marcar horário e local da apresentação do estudo técnico. Os representantes do Asprom já foram definidos.

Durante reunião com o vice-governador Carlos Almeida Filho, também na noite de segunda-feira (29), ficou acertado que técnicos da Sefaz iriam avaliar os estudos e discutir com os professores indicados pelos sindicatos e estes levariam para avaliação da categoria.

Notícias Relacionadas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *