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CIEAM 46 anos: história que fortalece, o conhecimento que transforma

Neste domingo, 10 de agosto, o Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM) completa 46 anos de uma jornada marcada pela defesa incansável da indústria e pelo compromisso de fazer da Amazônia um território de desenvolvimento, dignidade e futuro. Muito além de uma entidade representativa, o CIEAM é um guardião da Zona Franca de Manaus e um artesão de pontes — entre economia e floresta, inovação e tradição, indústria e cidadania. Desde sua fundação, em 1979, o CIEAM reúne empresas comprometidas com empregos de qualidade, inovação tecnológica e responsabilidade socioambiental. Em cada década, construiu, tijolo a tijolo, uma narrativa que integra a Amazônia ao Brasil e o Brasil ao mundo, sem abrir mão do princípio maior: preservar a floresta para sustentar a vida.

Dois Marcos para uma Data Histórica

Sob o tema “CIEAM 46 ANOS: História que fortalece, conhecimento que transforma”, a celebração reserva dois momentos de valor simbólico e estratégico:

  • O lançamento de um livro que resgata a história institucional do CIEAM, narrando sua trajetória, seus protagonistas e as conquistas que moldaram a indústria amazonense.
  • A entrega da publicação “Gastos Tributários no Brasil e o Custo Fiscal Real da Zona Franca de Manaus”, de autoria do professor Márcio Holland (FGV EESP), obra que une rigor técnico e impacto político-econômico, trazendo dados e argumentos para um debate que vai além da economia — é uma questão de soberania e justiça federativa.

Memória Viva e Compromisso

Assinado pelo ensaísta Alfredo Lopes, o livro CIEAM em Movimento: Indústria, Floresta e Cidadania não somente relata, mas captura a alma da instituição: “Desde sua origem, o CIEAM soube que sua missão ultrapassava os muros do setor produtivo. A defesa do modelo ZFM não era um fim em si, mas um meio para gerar empregos, promover cidadania e proteger a floresta… O verdadeiro papel da indústria não é apenas produzir bens, mas produzir pertencimento, dignidade e futuro.” Palavras do autor que condensam a percepção de que indústria e território não são entes separados, mas forças complementares que, quando alinhadas, desenham o mapa possível de um Brasil sustentável e soberano. A pesquisa foi intensa, e a curadoria, rigorosa com DNA coletivo: resgatamos atas, documentos históricos, testemunhos orais, arquivos pessoais e registros editoriais.

Vozes da Liderança

Para o presidente do Conselho Superior, Luiz Augusto Barreto Rocha, esta é mais que uma data comemorativa: “Celebramos a força da indústria que transforma, que qualifica, educa, protege e conecta a Amazônia ao Brasil e ao mundo, e que acredita na importância de crescer preservando. Renovamos o compromisso com os desafios do presente e a construção de um futuro cada vez mais sustentável, justo e competitivo.”

O presidente executivo, Lúcio Flávio Morais de Oliveira, reforça: “Enfrentamos desafios, conquistamos avanços e seguimos unidos pelo propósito de gerar empregos, inovação e valor para a sociedade. É com orgulho que olhamos para o passado e, com responsabilidade, planejamos o futuro.”

Inteligência Coletiva a Serviço da Amazônia

A força do CIEAM também se reflete em suas comissões temáticas — de Tributos, Logística, ESG, Recursos Humanos, Comércio Exterior, Desenvolvimento e Inovação, Transição Energética, Assuntos Legislativos, Jurídicos, Comunicação, Educação e Competitividade — que se reúnem semanalmente para transformar gargalos em soluções e desafios em oportunidades.

Uma História em Construção

Celebrar 46 anos é bem mais do que aplaudir conquistas: é renovar o pacto com a Amazônia e com o Brasil. O CIEAM reafirma que indústria, poder público e sociedade podem — e devem — caminhar juntos, pois a floresta em pé é também uma economia de pé. E essa é a história que, há quase meio século, vem sendo escrita com perseverança, visão e coragem.

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