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Claro, Oi, Tim e Vivo podem ser multadas em R$ 60 milhões

Operadoras são notificadas sobre o vazamento de 103 milhões de contas de celular e têm 15 dias para responder; irregularidades podem culminar em sanções.

Uma semana após o vazamento de 102.828.814 de contas de celular, pouco se sabe a respeito da origem e ainda menos sobre quais seriam as punições aos criminosos. A exposição desses dados foi revelada pela empresa de cibersegurança PSafe na última quarta-feira, 10, e desde então as autoridades brasileiras buscam respostas para a ofensiva dos hackers.

O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, do Ministério da Justiça, notificou as operadoras Claro, Oi, Tim e Vivo e cobrou explicações sobre o assunto. As companhias têm 15 dias para responder.

Caso seja comprovada a autoria e a materialidade da infração, isto é, alguma irregularidade por parte das operadoras, as empresas podem sofrer sanções que ultrapassam 10 milhões de reais pelo Código de Defesa do Consumidor e mais de 50 milhões de reais pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), de acordo com a pasta.

As operadoras negam envolvimento no vazamento de informações e afirmaram que vão colaborar com as investigações do poder público.

Bolsonaro – Dentre as vítimas do ataque está o presidente Jair Bolsonaro, que teve informações como valor da conta, minutos gastos por dia, número do celular, filiação, data de nascimento e CPF vazadas na chamada deepweeb — uma camada mais profunda da internet, em que mensagens são trocadas de forma mais anônima. Segundo a Psafe, o hacker vive fora do Brasil e está vendendo cada registro por 1 dólar, via bitcont.

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