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Clubes da Arábia Saudita investem no futebol, ameaçam hegemonia europeia

Jogadores que estavam em fim de contrato com times da Europa receberam altos salários na liga do Oriente Médio.

Grandes nomes do futebol mundial, como Neymar, Cristiano Ronaldo e Benzema, encontraram, em 2023, um novo rumo para as carreiras. Os craques decidiram deixar a Europa e migrar para um novo centro de negociações da modalidade: a Arábia Saudita.

O pequeno país no Oriente Médio se tornou um atrativo para jogadores que teriam a missão de desenvolver as competições nacionais e, “de brinde”, receberiam salários astronômicos, como o de R$ 1,7 bilhão firmado pelo camisa 10 da seleção brasileira com o Al-Hilal.

Com um poder financeiro menor, os times europeus se viram ameaçados e sem opções, a não ser ver os craques se despedirem, rumo à Arábia. Dos principais nomes que ingressaram em clubes sauditas estão Neymar, Benzema, Cristiano Ronaldo, Kanté, Roberto Firmino, Mahrez e Brozovic.

CR7 foi o primeiro a fazer a mudança para o Al-Nassr e afirmou que a liga saudita é boa e que existe uma oportunidade de crescimento, além de ter reiterado a decisão de permanecer no Oriente Médio.

Neymar, quando assinou com o Al-Hilal, citou o português na decisão: “Cristiano Ronaldo foi o pioneiro em tudo isso, e todo mundo no começo o chamou de ‘louco’, e agora você vê a liga crescendo cada vez mais”.

Técnicos de todo o mundo também fizeram parte das movimentações. No início de julho, os portugueses Luís Castro, ex-Botafogo, e Jorge Jesus, ex-Flamengo, assinaram com o Al-Nassr e Al-Hilal, respectivamente.

A facilidade em cobrir os custos de jogadores renomados pode ser explicada pelo projeto nomeado Saudi Vision 2030, criado pelo príncipe herdeiro Mohammad bin Salman, que espera que o país se desenvolva em setores como os de turismo, saúde, educação e infraestrutura.

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