O Comando Militar da Amazônia divulgou nota informando que “até o presente momento, não foi notificado oficialmente para atuar na Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no estado do Amazonas”.
O comunicado do CMA foi provocado pela declaração do prefeito David Almeida sobre a necessidade da presença do Exército nas ruas diante dos ataques do crime organizado e de ue já tinha falado com com o comandante miliar da Amazônia e com o governador do Amazonas, Wilson Lima, sobre essa possibilidade.
Sobre os questionamentos solicitando a presença das Forças Armadas nas ruas para atuar contra os atos de vandalismo que ocorreram neste domingo (6), o CMA esclarece que:
“As operações de GLO concedem provisoriamente aos militares a faculdade de atuar com poder de polícia até o restabelecimento da normalidade. Nessas ações, as Forças Armadas agem de forma episódica, em área restrita e por tempo limitado, com o objetivo de preservar a ordem pública, a integridade da população e garantir o funcionamento regular das instituições”, informa a nota.
E finaliza afirmando que essas missões de GLO “são realizadas exclusivamente por ordem expressa da Presidência da República, nos casos em que há o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, em graves situações de perturbação da ordem. Assim, a decisão sobre o emprego excepcional das tropas é feita pela Presidência da República, por motivação ou não dos governadores ou dos presidentes dos demais Poderes constitucionais”.