
A instalação na Câmara Municipal de Manaus (CMM) da CPI do Saneamento Básico também chamada de CPI da Águas de Manaus atingiu, nessa quarta-feira (15), o número suficiente de assinaturas para a instalação do processo.
A nova proposta foi encabeçada pelos vereadores Rodrigo Guedes (Republicanos), Thaisa Lippi (PP) e Bessa (Solidariedade).
Resta agora à Mesa Diretora avaliar a proposta e decidir se instaura ou não o procedimento investigatório.
O requerimento teve 18 assinaturas, duas a mais que o necessário (um terço da casa) para a abertura do processo.
A CPI tem a intenção de investigar os reajustes nas faturas dos consumidores e falhas de fornecimento, principalmente nas zonas periféricas da cidade.
Mas a demanda mais urgente da comissão é a cobrança de 100% da taxa de esgoto, um serviço que, segundo o requerimento, não é prestado.
Engavetada
A CPI estava parada desde o ano passado e gerou várias discussões no plenário. Em maio passado, a versão proposta pelo vereador Sassá da Construção Civil (PT) teve 13 assinaturas.
Na época o autor da proposta travou um bate-boca com o vereador Marcelo Serafim (PSB), fato que se repetiu na sessão plenária da última segunda-feira (13) na CMM.
Na terça-feira (14) o presidente da Câmara, Caio André (PSC), falava em uma versão que se adequasse a uma nova realidade: “Já não cabe mais, já houve várias mudanças, não acredito que ela vá para a frente da forma que está”, disse o presidente da CMM sobre a proposta do petista.
“Tenho convicção de que não avançará, mas a Câmara encontrará a solução necessária para que a fiscalização aconteça. Se não for através deste projeto de Comissão Parlamentar de Inquérito, será de um outro”, afirmou Caio André.