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Com 52 cidades inundadas Amazonas monitora nível dos rios

A Defesa Civil do Amazonas monitora 52 cidades e regiões que podem ser afetadas pela cheia dos rios que banham o estado. Quinze municípios estão em situação de atenção, 31 em situação de alerta e seis decretaram estado de emergência, conforme levantamento feito na última quinta-feira (7).

As seis cidades que já decretaram situação de emergência são: Guajará, Ipixuna, Envira, Itamarati e Eirunepé, na calha do Juruá; e Boca do Acre, na calha do Purus.

Conforme os números

A cota máxima prevista para o Rio Negro em 2022, segundo o CPRM, é de 29,40 metros, portanto menor do que o registrado em 2021, ano da maior enchente no Amazonas, quando a cota atingiu 30,02m.

O valor é estimado com 80% de confiança, e os dados têm como objetivo facilitar o acesso a informações básicas voltadas especialmente à prevenção de desastres.segue monitorando diariamente o nível dos rios por meio do Centro de Monitoramento e Alerta (Cemoa).

Os 15 municípios que decretaram Situação de Atenção são:

Tapauá e Beruri, na calha do Purus; Humaitá, Manicoré e Novo Aripuanã, na calha do Madeira; Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Tabatinga, São Paulo de Olivença, Amaturá, Santo Antonio do Içá e Tonantins, na calha do Alto Solimões; Jutaí e Fonte Boa, no Médio Solimões; e Santa Isabel do Rio Negro, na calha do Negro.

Outros 31 municípios estão em Situação de Alerta:

Carauari e Juruá, na calha do Juruá; Pauini, Lábrea e Canutama, na calha do Purus; Borba e Nova Olinda do Norte, na calha do Madeira; Codajás, Anori, Anamã, Caapiranga, Manacapuru, Iranduba, Manaquiri, Careiro Castanho e Careiro da Várzea, no Baixo Solimões; Itacoatiara, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Silves, Autazes, Urucurituba e Itapiranga, no Médio Amazonas; Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Nhamundá, Urucará, São Sebastião do Uatumã, Parintins e Maués, no Baixo Amazonas; e a capital, Manaus, no calha do Negro.

O monitoramento avisa as coordenadorias municipais de modo gradual quanto à possibilidade do evento adverso se configurar. Dessa forma, é possível que as entidades locais organizem suas medidas de preparação e resposta.

Indicadores de situação

A Situação de Atenção indica possibilidade moderada de ocorrência de inundação, considerado o primeiro estágio da gestão do risco hidrológico, quando a cota do rio se encontra acima da média do seu nível. É o período ideal para que o poder público municipal possa planejar, articular, mobilizar e coordenar órgãos de apoio para atender de forma otimizada as populações que se encontram vulneráveis.

A Situação de Alerta aponta possibilidade elevada de ocorrência de inundação. Requer a operacionalização das ações por parte das Coordenadorias Municipais de Defesa Civil para atender de forma otimizada as populações que se encontram vulneráveis, com o objetivo de mitigar os danos.

A Situação de Emergência corresponde à cota em que o primeiro dano é observado no município. A localidade, com ação de resposta já em execução, alcançou sua capacidade máxima de responder ao desastre, seja com recursos financeiros ou humanos, poderá solicitar ações complementares do Estado ou da União para resposta ao evento adverso.

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