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Afluente do Rio Negro, Tarumã-açu também seca e flutuantes encerram atividades

A seca histórica no Rio Negro influenciou diretamente o seu afluente, o Rio Tarumã-Açu, na zona Oeste de Manaus naus, que possui nas suas águas 900 flutuantes operando na mais diversas atividades, que vão desde oficinas, pousadas, bares e restaurantes, que tiveram de paralisar o atendimento ao público.

Os flutuantes se tornaram uma opção de lazer e atrativo turístico na capital amazonense gerando empregos, oportunidade de negócios e tributos, movimentando a economia local.

O movimento dos frequentadores reduziu drasticamente desde setembro, quando o nível da água caiu rapidamente.

Segundo dados da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmas), no Rio Tarumã-Açu, na cidade de Manaus, existem cerca de 913 flutuantes instalados ao longo do Tarumã-Açu. Desses, 194 são residenciais, 251 são garagens, 53 são píeres e 415 são comerciais que operam com recreação e lazer.

Prejuízos

Atualmente, cerca de 400 flutuantes operam no ramo de entretenimento e lazer, movimentando 10 mil pessoas nos finais de semana, em toda a cadeia produtiva entre usuários, comerciantes, barqueiros e proprietários dos flutuantes.

Estima-se que, por meio de diárias e pernoites, movimentamos cerca de R$ 9,3 milhões por ano, com notável importância para o desenvolvimento econômico sustentável do setor. Cerca de 300 mil pessoas frequentam anualmente os flutuantes de locação de diárias e pernoites.

Alguns donos de flutuantes estão tendo prejuízo entre R$ 7 a R$ 20 mil e passando por muitas dificuldades financeiras com a situação atual.

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