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Brasil recebe mais 600 litros da vacina chinesa CoronaVac

Matéria-prima pode virar até 1 milhão de doses contra a Covid-19. Vacina está em fase final de testes e aguarda aprovação da Anvisa.

Uma nova carga com cerca de 600 litros da vacina Coronavac chegaram a São Paulo nesta quinta-feira (3). Os contêineres desembarcaram no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. A substância contra a Covid-19 é desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

O material é a matéria-prima para a produção da Coronavac pelo instituto. A expectativa é a de que 46 milhões de doses estejam disponíveis até janeiro. O imunizante está em estágio avançado de testes clínicos, na fase 3. Somente após encerrar esse processo, a farmacêutica pode pedir o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

Nessa quarta (2), o órgão anunciou quais serão os critérios que utilizará para decidir se autoriza ou não o uso emergencial de projetos de vacina contra a Covid-19. Em nota, a Anvisa afirmou que a decisão vai considerar critérios de qualidade, dados de estudos clínicos, boas condições para a fabricação e resultados provisórios das pesquisas. 

Plano de Vacinação

No dia 1º de dezembro, o secretário nacional de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, afirmou que a câmara técnica que foi formada para planejar a vacinação contra o novo coronavírus no Brasil concluiu uma etapa da preparação dos trabalhos.

Segundo ele, os grupos prioritários para a vacinação serão os seguintes, divididos em quatro fases:

• idosos
• pessoas com comorbidades
• profissionais da saúde
• indígenas
• pessoas privadas de liberdade
• adultos 
• crianças 

Primeira fase: profissionais de saúde, idosos a partir dos 75 anos, quem têm 60 anos ou mais e vive em asilos ou instituições psiquiátricas, e indígenas.

Segunda fase: pessoas com idade entre 60 e 74 anos.

Terceira fase: pessoas com comorbidades que podem agravar a Covid-19, como doenças renais crônicas e cardiovasculares.

Quarta fase: professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e a população privada de liberdade.

No anúncio, Medeiros não mencionou nenhuma vacina em estudo, mas destacou que o governo considera todos os projetos de imunizantes em teste no país.

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