
O setor de comércio e serviços confirmou, mais uma vez, seu protagonismo na economia do Amazonas. Entre janeiro e junho de 2025, essas atividades movimentaram R$ 142 bilhões em vendas, segundo a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz).
Além do volume expressivo de vendas, o comércio e os serviços também puxaram a arrecadação e a geração de empregos.
A receita do ICMS no primeiro semestre chegou a R$ 3,65 bilhões, um aumento de 4,5% em relação ao mesmo período de 2024. Em maio, o crescimento foi ainda mais notável: 7,9% acima do mesmo mês do ano passado.
Os dois setores foram responsáveis por 52,4% de toda a arrecadação estadual com ICMS até maio, reafirmando sua importância fiscal. Para o presidente da Fecomércio Amazonas, Aderson Frota, os números reforçam um papel que vai além da economia.
“O comércio está presente em todos os lugares, atendendo a população, gerando empregos, movimentando a economia. Esses segmentos são essenciais para o equilíbrio fiscal do Estado e para a qualidade de vida da sociedade”, afirmou.
Os reflexos também se mostram no mercado de trabalho. Segundo a Fecomércio AM, com base em dados do Caged, o setor atingiu um recorde de 386.074 empregos formais em maio. Isso representa 68,4% de todos os postos de trabalho com carteira assinada no Amazonas.
Somente em maio, foram 19.282 admissões contra 18.019 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 1.263 vagas.
Com a chegada do segundo semestre, tradicionalmente impulsionado por datas como o Dia das Crianças e o Natal, a expectativa é de crescimento ainda maior no volume de vendas e nas contratações.
Para Aderson Frota, o cenário confirma a centralidade do setor para o desenvolvimento regional.
“Comércio e serviços estão na base do nosso desenvolvimento. São dinâmicos, resilientes e fundamentais para a geração de oportunidades em todas as regiões do Estado”, destacou.