Projetos voltados para áreas como biotecnologia, energia renovável, agronegócio, desenvolvimento de comércio exterior, além da formação e qualificação de pessoal para essas atividades no Amazonas, foram a pauta da reunião entre representantes do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
A reunião aconteceu em formato virtual, na tarde desta segunda-feira (12), e contou com a participação do titular da Sedecti, Jório Veiga, e do secretário executivo de Desenvolvimento Econômico da pasta, Renato Freitas, e dos representantes do BID, Guilherme Piereck e Sebastian Gonzalez.
Os projetos elencados pelo BID englobam mais outros três estados amazônicos. Para o Amazonas foram discutidas possibilidades de negócios para a bioeconomia a partir de produtos das cadeias da castanha-do-Brasil para o mercado internacional, além do guaraná, do pirarucu de manejo, entre outras possibilidades que apresentam potencial para serem trabalhadas em conjunto no projeto.
Para o secretário Jório Veiga, discutir novos negócios, a partir de importantes itens das cadeias produtivas do Amazonas, junto ao BID, pode ser considerado uma grande oportunidade para a diversificação da matriz econômica do Amazonas.
Sobre O BID – O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) é uma organização financeira internacional com sede na cidade de Washington, EUA, criada no ano de 1959 com o propósito de financiar projetos de desenvolvimento econômico, social e institucional e promover a integração comercial regional na área da América Latina e do Caribe.
As áreas atuais de intervenção do Banco incluem três desafios de desenvolvimento – inclusão social e equidade, produtividade e inovação e integração econômica – e três temas transversais – igualdade de gênero, mudança climática e sustentabilidade do meio ambiente, e capacidade institucional do estado e estado de direito.
O BID tem como prioridades a redução da desigualdade e a melhoria dos serviços públicos, incluindo a eficiência nos gastos das administrações. Em sua estratégia, dá destaque à cobertura e qualidade da educação, sua integração com o mercado de trabalho e o aperfeiçoamento da contratação e formação do corpo docente, dentro do cumprimento das metas definidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE) até 2024.