
O modelo Zona Franca de Manaus e a importância do projeto para o desenvolvimento socioeconômico e sustentável da região foram destacados pela Suframa durante reunião com representantes da Embaixada Britânica no Brasil, realizada nesta quarta-feira (3), no Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA).
A agenda foi feita de forma conjunta com o CBA com o objetivo de mostrar aos visitantes as iniciativas de bioeconomia executadas na Amazônia Ocidental e Amapá que, além de potencializadas pela Suframa, são frutos de uma parceria estabelecida com instituições como o Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), com quem desenvolve o Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio), e o próprio CBA, como indutor no desenvolvimento de projetos.
Durante uma breve apresentação, o coordenador-geral de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais da Suframa, Arthur Lisboa, explanou sobre assuntos como excelência na gestão da Autarquia, Jornada de Integração Regional, faturamento do Polo Industrial de Manaus (PIM), atração de novos investimentos e também sobre a política de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) realizada por meio dos recursos da Lei de Informática, entre outros.
De acordo com Lisboa, a ação foi mais uma oportunidade de aproximação entre as instituições em torno do objetivo que é internacionalizar cada vez mais a Zona Franca de Manaus e chamar a atenção do mundo para o bem que o modelo representa em termos de Amazônia.
“Fizemos uma síntese de como funciona a Suframa e dos projetos que ela executa, as potencialidades da Zona Franca, desafios e, principalmente, a importância estratégica que possui nos diversos aspectos para a nossa região e para o mundo”, disse o coordenador, que ministrou a palestra acompanhado do diretor de Inovação em Bioeconomia do Idesam, Carlos Koury.
Comitiva
A comitiva britânica em Manaus é formada pelo Conselheiro de Clima, Natureza e Energia, Graham Knight; o coordenador de Clima e Afolu (Agricultura, Florestas e outros Usos do Solo), Felipe Augusto Morales; e o diretor Nacional, Felipe Borschevier; e o Associado Sênior de Investimentos, Gustavo Palauro.
Experiência
No CBA, após ser recepcionado pela diretoria do Centro, o grupo conheceu o Espaço CBA de Inovação, assim como os principais projetos desenvolvidos pelos núcleos Central Analítica, Tecnologia Vegetal, quando foram apresentados ao Curauá, espécie da família do abacaxi com grande resistência mecânica com potencial para uso no setor plásticos, biocombustível, têxtil, construção civil, segurança, entre outros.
“Viemos aqui para entender como o capital britânico consegue alavancar mais capital brasileiro para o setor de bioeconomia. A gente está pensando como que estrategicamente consegue colocar dinheiro do contribuinte britânico aqui para alavancar ainda mais dinheiro do setor privado para o setor de bioeconomia. Isso porque se a gente investe em bioeconomia, aquela pessoa que antes iria para o pasto, para a geração de renda a partir de gado, ela vai para o setor de bioeconomia. Vai deixar de derrubar a floresta e a floresta é exatamente importante para evitar mudanças climáticas que vão impactar o Reino Unido”, disse Morales.