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Companhia aérea da Venezuela inaugura voo entre Manaus e Puerto Ordaz

O Ministro dos Transportes da Venezuela, Ramón Velásquez, informou pelas suas redes sociais, a inauguração de um voo, todas às quintas-feiras, entre Puerto Ordaz e Manaus, que já são ligadas por estrada – 1,6 mil km, 23 h de carro. A cidade venezuelana é conhecida por muitos amazonenses por ficar na rota terrestre até a Ilha de Margarita, no Mar do Caribe.

A retomada dos voos regulares ao Brasil acontece por meio da estatal Consórcio Venezuelano de Indústrias Aeronáuticas e Serviços Aéreos (Conviasa), a primeira companhia aérea a reconectar a Venezuela e o Brasil com um serviço sem escalas desde o início da pandemia em 2020.

Os voos estão sendo operados pelo Embraer E190, com capacidade para receber até 104 passageiros, com configuração única em classe econômica.

A Conviasa informou que haverá um voo por semana até maio, quando aumentará para dois, às quintas-feiras e aos domingos.

Em fevereiro, a companhia aérea estatal anunciou a ativação de uma rota entre a ilha turística de Margarita, no sudeste do Mar do Caribe, e Manaus, ainda no primeiro trimestre deste ano. Também anunciou que trabalha na ativação de voos diretos entre Caracas e São Paulo.

Os manauaras também poderão efetuar conexões para Caracas (CCS) e outros destinos atendidos pela companhia aérea venezuelana. Tarifas promocionais estão disponíveis a partir de US$ 228 (R$ 1123,65) somente ida.

“Com um voo semanal, a nossa principal companhia aérea, Conviasa, iniciou as operações entre Puerto Ordaz, na Venezuela, e Manaus, no Brasil, facilitando o turismo e o comércio entre as duas nações. Continuamos a cumprir o plano de expansão ordenado pelo presidente Nicolás Maduro”, disse Velásquez, no Twitter.

O governador do estado bolivariano, Angel Marcano, afirmou em comunicado de imprensa da Conviasa que o voo representa uma “ligação estratégica” para impulsionar as relações econômicas, turísticas e comerciais entre as duas regiões fronteiriças.

Segundo Marcano, a conexão permitirá a transferência de viajantes para outras cidades venezuelanas, sendo a “principal rota turística para o leste do país”.

As principais companhias aéreas brasileiras deixaram de operar na Venezuela em fevereiro de 2016, quando o governo de Nicolás Maduro reteve a maior parte do caixa local das companhias aéreas estrangeiras. Segundo a Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata), a cifra ultrapassou os US$ 3,9 bilhões (R$ 20,6 bilhões) em receitas das empresas que foram bloqueadas permanentemente.

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