
Após três meses da implantação de Centros de Inclusão Digital em comunidades indigenas, ribeirinhas, no municipio de Novo Airão, a comunidade de Murituba – a duas horas de lancha rápida de Manaus – foi contemplada com a inclusão digital.
Mirituba recebeu do Instituto Descarte Correto, em parceria com a Organização dos Professores Indígenas de Novo Airão (Opina), o primeiro Centro de Inclusão Digital com cinco computadores, onde a energia só funciona com motor a diesel de 20h as 5 da manhã, para atender alunos da escola municipal e toda comunidade, tendo como professara a jovem indigena Carina.
Mas apesar dos esforços ainda falta a internt par ligar a comunidade ao mundo virtual, o que veio por meio do edital ‘Periferia Que Faz do NOSSAS.ORG”.
O diretor-presidente do Instituto Descarte Correto, Alessandro Dinelli, estimulou a professora Carina a participar do edital com uma proposta, que foi aceita e contemplada, realizando o sonho da comunidade.
“Acredite podemos ser contemplados e realizar o grande sonho de levar Internet para sua comunidade”, disse Dinelli na ocasião.
Proposta feita, proposta aceita e ganhadora do edital, concorrendo com mais de 1.600 inscrições em todo Brasil. O sonho será realizado com Internet para os alunos da professora e para as comunidades indigenas Mirituba e Renascer.

Saiba mais
O Instituto Descarte Correto é uma instituição que trabalha com a reciclagem e com a geração econômica do material arrecadado, que é levado para um centro onde é feita uma triagem do que pode ser aproveitado.
A proposta não é apenas o descarte correto do lixo eletrônico. A empresa tem seu trabalho baseado na política nacional de resíduo solido e o objetivo é transformar o lixo em um nicho econômico fazendo com que a gere oportunidades, empregos e renda.
“A ideia é fazer a economia circular, sempre renovada, gerando um ciclo. Tem pontos de coletas em varias áreas da cidade. Tem coleta direta, em condomínio, pequenas empresas, comércio e indústria”, informa o diretor-presidente, Alessandro Dinelli.
O público pode descartar teclado de computadores, mouse, bateria, entre outros acessórios, apenas pilhas e lâmpadas não são aceitas. O que não pode ser reutilizado é transformado em matéria prima para outros reciclados ou indústrias.
Materiais reciclados são reaproveitados e depois comercializados a preços bem abaixo dos praticados no mercado e que podem ser utilizados em casa, no comercio e entre microempreendedores.
O instituto também realiza cursos de informática com valores módicos para iniciação digital nos computadores reaproveitados para diversas comunidades.