Concurso da Polícia Civil do Amazonas pode sair no 1º semestre de 2021, diz Wilson Lima

O concurso público para a Polícia Civil do Amazonas está mais perto de se realizar e vai depender da retomada da economia do Estado para acontecer, ainda no primeiro semetre do próximo ano. A informação é do governador Wilson Lima, que anunciou a necessidade de completar o quadro de profissionais da instituição.

Estão previstas 424 vagas distribuídas em diversas cargos para a corporação. Na segunda-feira (5), o governador Wilson Lima, reforçou a necessidade do aumento do quadro de pessoal durante solenidade de inauguração da Delegacia Contra a Corrupção, em Manaus:

“Trabalhamos com a possibilidade de fazer isso ainda no primeiro semestre de 2021”, informou o chefe do Executivo amazonense na cerimônia.

Em 20 de agosto último, foi aprovada uma emenda à LDO, apresentada pelo presidente da Assembleia Legislativa, Josué Neto (PRTB), que autoriza o governo do estado a inserir no orçamento previsto para 2021 recursos para a realização do novo concurso.

Previsão na LDO 2021

Apesar da previsão de 424 vagas, o certame pode trazer um quantitativo maior de vagas devido ao grande número de cargos vagos na corporação. No Portal da Transparência do Estado, pode-se verificar que a PC AM possui hoje 2.377 servidores, quando deveria ter pelo menos 4 mil.

Em 27 de abril de 2018, foi divulgado o Decreto n. 38.923 instituindo a comissão para realização do concurso que tem como presidente José Lázaro da Silva e Geórgia Soares Pereira Cavalcanti, de vice-presidente. Os outros membros da comissão são: Wanderlei Pires da Silva, Maria Linduína de Sena Mendes e Lia Gazineu Ferreira.

Na inauguração da Delegacia Especializada em Combate à Corrupção (Deccor), Wilson Lima reforçou a necessidade do aumento do quadro de pessoal para forças de segurança do estado.

“Já é algo planejado, assim que o Amazonas tiver condições vamos realizar o concurso público. Trabalhamos com a possibilidade de fazer isso ainda no primeiro semestre de 2021, mas vai depender muito de como a economia vai se comportar, além da situação fiscal do Estado,” afirmou.