A Prefeitura de Manaus divulgou nesta semana mais uma edição do Informe Epidemiológico das Arboviroses, trazendo números atualizados de casos de dengue, zika, chikungunya, oropouche e mayaro registrados na capital.
Segundo o informe, no período de 13 a 26 de outubro – Manaus teve 59 casos notificados (suspeitos) de dengue, quatro dos quais confirmados. Desde o início de 2024, o município soma 2.545 registros confirmados da doença, a partir de 10.214 suspeitos, dos quais 65 seguem em investigação.
Dois óbitos foram confirmados no ano, não havendo outros óbitos em investigação.
Não houve registro de novos casos de zika ou chikungunya, mantendo-se os respectivos totais de 21 e de 14 casos das arboviroses neste ano. Foram notificados dois casos de zika, que chega a 100 casos suspeitos em 2024; de chikungunya, houve seis notificações, totalizando 248 no ano.
A publicação da Semsa também não traz novos casos de oropouche ou de mayaro no município, que permanece com 871 e sete registros confirmados das doenças em 2024, respectivamente.
Neste ano, um óbito foi confirmado por oropouche, não havendo registros de óbito por mayaro na capital.
Os casos e óbitos decorrentes de oropouche e mayaro são confirmados por critério laboratorial. O informe não traz casos notificados dessas arboviroses, por não constituírem agravos de notificação obrigatória.
A lista de unidades que ofertam a vacina, com endereço e horários de funcionamento, pode ser conferida no link https://www.manaus.am.gov.br/semsa/wp-content/uploads/sites/8/2024/08/SALAS-DE-VACINA-QDENGA-1.pdf.
Vigilância e prevenção
A secretária municipal de Saúde, Shádia Fraxe, explica que o informe epidemiológico da Semsa constitui ferramenta importante da gestão municipal na prevenção e combate às arboviroses. “Ele nos apresenta o cenário atual das doenças em Manaus, e isso permite que planejemos as ações de vigilância e controle de forma mais assertiva”, aponta.
Ao mesmo tempo, aponta Shádia, a população continua tendo papel fundamental no combate aos mosquitos transmissores de arboviroses, a exemplo do Aedes aegypti, vetor da dengue, zika e chikungunya.
“Principalmente nesse momento, em que começa o período de chuvas, é preciso redobrar a atenção, limpar calhas entupidas, recolher o lixo nos quintais, tampar as caixas d’água. Comunidade sem mosquitos é comunidade livre das arboviroses”, reforça.
A secretária reitera ainda o papel da vacina para proteção das crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. “Quem leva seus pequenos para se vacinar assume um compromisso com a saúde da família, pois a vacina previne a infecção e diminui o risco de adoecimento pela dengue”, diz.
