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Conta de luz fica 2,89% mais cara no Amazonas; entenda

Os amazonenses estão pagando mais caro pela energia elétrica desde este domingo (26). É que a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou a Revisão Tarifária Periódica da Amazonas Energia, com aumento de 2,89% para os consumidores residenciais.

Os novos índices valem para todos os 62 municípios amazonenses, impactando em mais de 1 milhão de residências.

Conforme os novos índices que passam a valer a partir de hoje, os consumidores de baixa tensão terão o maior aumento, fixado em 2,94%.

Já os consumidores de media tensão, terão reajuste de 0,04%. Enquanto isso, os consumidores de alta tensão terão redução de 6,54% no valor da tarifa.

Resumo dos novos valores por classe de consumo

Alta tensão-6,54%
Baixa tensão2,94%
Residenciais2,89%
Média0,04%

Fonte: ANEEL

De acordo com a ANEEL, os fatores que mais contribuíram para a revisão tarifária foram custos com aquisição e distribuição de energia. 

O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública). 

O processo tarifário foi amplamente discutido com a sociedade interessada por meio da Consulta Pública que contou ainda com uma sessão presencial no dia 15 de março, em Manaus.

ANEEL explica que a Revisão Tarifária Periódica (RTP) e o Reajuste Tarifário Anual (RTA) são os dois processos tarifários mais comuns previstos nos contratos de concessão. O processo de RTP é mais complexo – nele são definidos o custo eficiente da distribuição (Parcela B); as metas de qualidade e de perdas de energia; e os componentes do Fator X para o ciclo tarifário.

Já o processo de RTA é mais simples e acontece sempre no ano em que não há RTP. Nesse processo, é atualizada a Parcela B pelo índice de inflação estabelecida no contrato (IGP-M ou IPCA) menos o fator X (IGP-M/IPCA – Fator X).

Em ambos os casos são repassados os custos com compra e transmissão de energia e os encargos setoriais que custeiam políticas públicas estabelecidas por meio de leis e decretos. 

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