O prefeito explicou que após a instalação dos equipamentos, os motoristas ainda terão um período educativo 90 dias, sem cobrança de multas

O prefeito de Manaus, David Almeida, anunciou ontem (10), durante entrega de 50 novos ônibus climatizados, que deverá a instalar radares de velocidade, os populares “corujinhas”, dentro de um mês nas principais ruas e avenidas de Manaus. Segundo ele, um estudo feito vai determinar os locais com maior número de acidentes.
Segundo Almeida, os motoristas terão um período educativo 90 dias, sem cobrança de multas, após a instalação dos equipamentos.
Os primeiros radares devem ser instalados em trechos da Avenida Torquato Tapajós e Avenida do Turismo, onde foram identificados altos índices de acidentes de trânsito nos últimos meses.
“Vamos chamar a empresa que detém o contrato para implementar algumas câmeras por 90 dias, sem a incidência da cobrança de multa, apenas de caráter pedagógico e educativo. O objetivo principal é diminuir os índices de acidentes e também a preservação das vias”, destacou o prefeito.
Desde abril de 2016 as ruas de Manaus não têm fiscalização eletrônica por radares. Uma nova licitação para contratar o serviço foi feita em abril de 2023. Quatro empresas concorreram: Alcabox LTDA, Consórcio Manaós Monitoramento, Perkons S.A e Atlanta Tecnologia de Informação. A vencedora foi o Consórcio Manaós Monitoramento, com proposta de R$ 23,8 milhões, valor R$ 2,4 milhões abaixo dos R$ 26,2 milhões orçados pela prefeitura de Manaus.
Multas
Embora seja uma única infração, existem categorias para definir os valores das multas por excesso de velocidade. A infração pode ser média, grave ou gravíssima. Assim, o valor que o motorista paga também muda.
No caso da infração média, é quando a velocidade está até 20% acima do limite permitido. Neste caso, a multa é de R$ 130,16, com quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Além disso, são sete pontos na CNH.
Neste último caso, o motorista também recebe outra punição: a suspensão do direito de dirigir durante dois a oito meses. Em caso de reincidência dentro de um ano, o período pode aumentar para de oito a 18 meses.