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Nos últimos sete dias, o Brasil contabilizou uma média diária de 997 mortes por Covid-19, apurou o (M)Dados. No último sábado (25), a métrica apontava 1.097 óbitos, recorde desde o início da pandemia. Na terça (28), a média reduziu 5,6% em relação aos últimos 14 dias. A variação ainda é alta, mas indica uma queda.
Por conta do tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação dos especialistas: comparar a média móvel de hoje com a de 14 dias atrás. As variações no número de mortes ou de casos de até 15% para mais ou para menos caracterizam estabilidade da doença.
Em número absolutos, o país registrou 852 mortes e 38.513 novas infecções de coronavírus nas últimas 24 horas, segundo o último balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). No total, 88.470 vidas já foram perdidas por causa da Covid-19 e 2.480.888 pessoas foram infectadas.
Acompanhar o avanço da pandemia da Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou casos está longe do ideal. Isso por que eles podem ter variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos finais de semana, por exemplo, é comum perceber uma redução significativa dos números.
Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete. O nome “móvel” é por que varia conforme o total dos óbitos dos sete dias anteriores.
