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Covid: 4ª onda na Europa e nova variante ameaçam temporada de cruzeiros em Manaus

Previsão inicial era de 36 mil turistas visitando a capital amazonense e deixando R$ 12 milhões na capital amazonense, a partir do início do ano que vem

Mais de 2,4 mil turistas chegam a Manaus a bordo do navio M/S Oriana |  Manaus | A Crítica | Amazônia - Amazonas - Manaus

Quatro dos 11 navios de cruzeiros que chegariam a Manaus a partir de janeiro de 2022 não vão mais atracar no cais do Roadway da capital amazonense. A quarta onda de Covid-19 na Europa, o alerta da nova variante da África do Sul e a recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de restrições para a entrada de estrangeiros no Brasil, colocam em risco a temporada de cruzeiros 2022, no Amazonas.

A diretora da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), Oreni Braga, revelou que caso o cenário não se estabilize, o risco de cancelamento não é descartado.

“Ainda existe uma possibilidade de nova redução, que vai depender do cenário da Covid-19 no mundo e no Brasil. E é possível que os armadores internacionais decidam que em 2022 não terá mais a temporada. Vamos torcer para que o cenário se estabilize”.

Segundo ela, em agosto último a previsão era da chegada de 24 navios e cerca de 36 mil turistas. O número baixou para 11 navios e 10 mil turistas, chegando agora a sete navios e um pouco mais de 7,3 mil estrangeiros.

“A ManausCult está preparando o cenário independente de ter um ou 30 navios porque a responsabilidade será a mesma. De acordo com a Anvisa, os turistas que chegarem terão que obedecer os protocolos de biossegurança como vacinação completa, teste de PCR e distanciamento”, esclareceu Oreni Braga.

A expectativa era de injetar na economia, em média, de R$ 11 a R$ 12 milhões na economia da capital amazonense, além do gasto médio do turista.

“São guias de turismo, piloteiros de barcos pequenos, operadores de turismo, empresas de transportes turísticos urbanos, comunidades indígenas, atrativos turísticos privados, enfim, uma cadeia de pessoas. Sem contar com o comércio de alimentos, combustível e água, que fatura muito com esses navios por conta do abastecimento”, explicou Oreni.

A média das temporadas antes da pandemia eram de sete meses e a do próximo ano já seria encurtada para apenas três. Ainda de acordo com informações da Manauscult, o Ministério do Turismo ainda não liberou navios oriundos dos Estados Unidos e do Caribe, o que já gerava uma expectativa por parte dos operadores receptivos locais.

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