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O Amazonas recebeu, nas últimas 24h mais 40 respiradores do Ministério da Saúde (MS), que serão utilizados na rede pública de saúde do estado. Eles serão instalados em leitos de unidades ampliadas destinados à pacientes do de Covid-19.
Essa é a segunda remessa do equipamento enviados pelo governo federal. Em novembro, já haviam sido recebidos outros 60 aparelhos.
Nesta semana, a Secretaria Saúde do estado (SES-AM) começou a terceira fase do plano de contingência contra o coronavírus, quando a oferta de leitos praticamente zerou com a ocupação chegando a mais de 95%.
“Esses 40 respiradores chegaram pela manhã e já há uma distribuição destinada para esses aparelhos. Uma parte vai para o hospital de referência Delphina e outros serão distribuídos na rede para ampliação da oferta de UTI nas unidades conforme está estabelecido no plano de contingência”, disse o secretário de Saúde, Marcellus Campêlo.
Além do Hospital Delphina Aziz, referência no tratamento da Covid-19, os respiradores serão encaminhados para seis unidades de saúde: Instituto de Saúde da Criança do Amazonas (Icam), Fundação de Medicina Tropical Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), Hospital Criança da Zona Oeste, Pronto-Socorro 28 de Agosto, Hospital Francisca Mendes e Fundação Hospital Adriano Jorge.
Nessa terceira fase do plano de contingência, estão sendo abertos 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Delphina Aziz, além de um aumento de leitos clínicos e de UTI nos prontos-socorros Platão Araújo, João Lúcio e 28 de Agosto, nos hospitais Getúlio Vargas, Geraldo da Rocha e Beneficente Portuguesa, Instituto da Criança (Icam), além das fundações de Medicina Tropical e Adriano Jorge.
O plano está previsto para operar em cinco fases, de novembro a junho, que coincide com o período sazonal das Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs) no Amazonas.
Desde que teve início, o plano já ampliou, apenas no Hospital Delphina Aziz, 50 leitos de UTI, saindo de 90 para 140 leitos.
A secretaria também tem reorganizado a rede e abriu outros 122 leitos de retaguarda, para o atendimento, principalmente de pacientes que já saíram do período de transmissão da doença, mas seguem necessitando de atendimento médico-hospitalar.