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Covid: transmissão diminui, mas Amazonas segue em alerta

Manutenção das medidas de prevenção ao coronavírus são fundamentais

O Amazonas apresentou redução na taxa de transmissão da Covid-19, segundo balanço epidemiológico apresentado nesta quinta-feira (04), pelo diretor-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), Cristiano Fernandes.

De acordo com o levantamento, divulgado durante pronunciamento transmitido pelas redes sociais do Governo do Estado, os dados apontam tendência de estabilidade, resultado da intensificação das medidas de prevenção e controle do novo coronavírus, previstas em decerto estadual.

Wilson Lima, reforçou a necessidade de se cumprir as medidas restritivas, estabelecidas em conjunto com o Comitê Estadual de Enfrentamento à Covid-19.

“Quanto mais a gente se esforçar, quanto mais a gente respeitar as orientações estabelecidas pelos profissionais da saúde, maior vai ser o nosso sucesso e mais rápido a gente vai conseguir sair dessa situação”, acrescentou o governador.

Média móvel de casos e óbitos – O diretor-presidente da FVS-AM, em exercício, destacou que o Amazonas também apresentou queda na média móvel de casos, na capital e interior. “Manaus teve uma redução importante de 19%; e o interior uma redução de 8%. Ou seja, essa força, essa velocidade de transmissão tem caído principalmente no interior (proporcionalmente)”, avaliou Cristiano Fernandes.

Em relação aos óbitos, o Amazonas tem uma taxa de letalidade da Covid-19 elevada – a maior do país, segundo estudo da FVS-AM. No entanto, a média móvel de mortes também apresenta tendência de queda.

“Um indicador extremamente importante, a média móvel de óbitos nos últimos 14 dias, nós também temos apresentado uma redução tanto no interior, como na capital. No Amazonas, a média está em torno de 80 óbitos por dia. A capital tem média de 65 óbitos por dia; enquanto o interior, em torno de 20. Então a gente tem tendência à redução de número de óbitos por Covid”, pontuou Fernandes.

Ocupação de leitos – Ao apresentar a taxa de ocupação de 90% tanto para leitos clínicos, quanto para as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), Cristiano defendeu o isolamento social como ferramenta capaz de conter o avanço do vírus e, consequentemente, a busca por leitos nas unidades de saúde.

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