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Covid: Variante da Índia já chegou no Pará e em outros três estados brasileiros

Monitoramento acontece no Maranhão, Ceará, Pará e Rio de Janeiro. A mais recente é de um morador de Campos dos Goytacazes que voltou da Índia

As secretarias de Saúde do Maranhão, Ceará, Pará e Rio de Janeiro monitoram casos suspeitos de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, com a variante indiana. Ao todo, 10 infecções são observadas.

O mais recente caso é de um morador de Campos dos Goytacazes, município do interior do Rio de Janeiro, que voltou da Índia no sábado (22) e testou positivo para a doença. Ele teria viajado a trabalho ao país asiático.

A infecção foi confirmada após exames ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Na ocasião, ele relatou não estar com sintomas da doença.

As companhias aéreas Qatar e Latam, responsáveis pelos voos do brasileiro, foram notificadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para fornecer a lista de passageiros para serem monitorados.

Fiocruz teme alastramento do vírus – A pneumologista e pesquisadora da Fiocruz, Margareth Dalcolmo, diz não estar otimista em relação à capacidade do Brasil de conter a variante originária da Índia, detectada no Maranhão. “Eu não creio que vamos controlar. Acho que é só uma questão de tempo e nós vamos descobrir a variante da Índia circulando em outros locais, é muito difícil conter.”

A afirmação foi feita durante entrevista neste domingo (23), à CNN. Dalcolmo acredita que, embora o ministério da Saúde esteja tomando medidas adequadas neste momento – como o controle de fronteiras e a testagem em larga escala em São Luís (capital do Maranhão) –, o cancelamento de voos vindo da Índia foi tardio. https://portalvoce.com/fiocruz-diz-que-cepa-indiana-vai-se-espalhar-pelo-brasil/

Alerta – O Ministério da Saúde e a Anvisa fizeram um alerta para estados e municípios para monitorar portos e aeroportos para conter a circulação da variante. Uma das medidas adotadas é a restrição de voos e abordagem de passageiros estrangeiros.

De acordo com planos de contingência pré-estabelecidos, que definem os fluxos de comunicação, as unidades da Anvisa nos estados, ao detectarem um caso suspeito ou confirmado da doença, compartilham as informações com as unidades de vigilância locais, que passam a monitorar o cumprimento das medidas sanitárias.

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