
A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FGV) investiga 17 casos suspeitos de Monkeypox, doença mais conhecida como varíola dos macacos, no Amazonas. Desses, sete foram incluídos na lista de investigação nesta terça-feira (23).
De acordo com o informe epidemiológico divulgado nesta terça-feira, dos 54 casos notificados no estado, 15 foram confirmados e 22 foram descartados até o momento.
Entre os casos confirmados estão 14 homens e uma mulher. Sete pessoas tem entre 20 e 29 anos, seis estão na faixa etária de 30 e 39 anos, um tem entre 40 e 49 anos e um tem entre 50 e 59 anos.
A febre é o sintoma mais comum entre os infectados, sendo identificada em 87% dos casos. Depois, a adenomegalia, que é o inchamento dos gânglios linfáticos (67%), a dor muscular (60%), fraqueza (60%), erupção cutânea em tronco (47%), erupção cutânea em membros superiores e inferiores (40%) e erupção cutânea em face (40%).
Alerta
A FVS divulgou medidas para prevenir a infecção pelo vírus Monkeypox, entre elas a redução do número de parceiros sexuais, evitando parcerias desconhecidas. A instituição também recomenda que se evite beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com Monkeypox, e, no caso de sintomas da doença, a pessoa deve avisar as pessoas com quem teve relação sexual nos últimos 21 dias.
A fundação orienta, ainda, que as pessoas diagnosticadas com Monkeypox devem utilizar máscara e roupas cobrindo as lesões, higienizar as mãos frequentemente, não compartilhar alimentos, objetos de uso pessoal, talheres, roupas ou roupas de cama, e buscar um serviço de saúde nos casos de aparecimento de lesões (bolhas) ou feridas.