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Crescem atendimentos de casos ‘não Covid’ em Manaus

Acidente de trânsito e traumas de ortopedia aumentaram na capital. Diante disso, estado anunciou a ampliação do Programa Gira Leitos de cirurgias ortopédicas noturnas para reduzir taxa de ocupação dos hospitais

Secretário de Saúde do Amazonas (SES-AM), Marcellus Campêlo

Segundo o secretário de Saúde do Amazonas (SES-AM), Marcellus Campêlo, é predominante o números de chamadas no Sistema de Transferências Reguladas (Sister) para outras doenças. Dos 112 chamados desta quinta-feira (15), 81 eram para pacientes com outras enfermidades diferentes da Covid-19.

Há um equilíbrio em relação às remoções aéreas. Segundo Marcellus, nesta quinta-feira, 16 remoções deste tipo foram para pacientes diagnosticados com covid-19. Outras 12 remoções foram para pacientes com outras doenças.


“O que tem pressionado muito a rede são causas externas. Nós temos os grandes prontos-socorros de Manaus, Platão, João Lúcio e 28 de Agosto, muito pressionados principalmente por acidente de trânsito e traumas de ortopedia”,

disse Marcellus Campêlo.

“Vamos ter que fazer o Gira Leito para atender, inclusive nas madrugadas, cirurgias de ortopedia, para liberar leitos nestas unidades, e usando hospitais de referências em cirurgias eletivas, como Fundação Hospital Adriano Jorge, para o giro de leitos na rede”, afirmou Campêlo.

De acordo com o secretário, a rede apresenta baixa ocupação nos leitos clínicos Covid, corresponde a 37%, e 75% em média dos chamados registrados no Sistema de Transferência de Emergência Regulada (Sister) da SES-AM são de causas não Covid, principalmente do interior do estado.

“Nós temos uma configuração da rede voltando à normalidade. Em torno de 100 chamados por dia no sistema de regulação. Por exemplo, na quinta-feira, às 22h, tínhamos 112 chamados, sendo 31 Covid e 81 não Covid”, citou Marcellus Campêlo.

O secretário informou que a SES-AM trabalha na revisão do plano de contingência que será apresentado aos órgãos de controle e à Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam).

Monitoramento –
O secretário enfatizou, ainda, que o Núcleo de Modernização da Infraestrutura da Saúde (Infrasaúde) monitora, diariamente, o consumo e o abastecimento de oxigênio nas unidades de saúde da rede estadual. O consumo atual de O2 medicinal no estado é em torno de 18 mil metros cúbicos, abaixo do registrado antes do recrudescimento da pandemia de Covid-19, no início de 2021.

O Amazonas dispõe de 38 usinas de geração independente de oxigênio em funcionamento nas unidades de saúde da rede pública e privada, abrangendo 21 municípios do estado, cuja capacidade de produção diária é de 16.344 metros cúbicos.

“Temos uma usina aguardando instalação e mais duas em trânsito. Mais seis usinas, que estão adquiridas pelo Estado, serão instaladas no interior do Amazonas para assegurar a autossuficiência na geração de oxigênio”, finalizou o secretário.

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