Para quem ainda não se vacinou, sábado (4) é o Dia D de mobilização: 36 mil postos de vacinação vão estar abertos no país.

O Cristo Redentor foi iluminado nesta sexta-feira (3) para chamar atenção sobre a importância da vacinação. Sábado (4) é o Dia D de imunização contra a gripe.
Nos últimos anos, menos gente tem ido aos postos de saúde para se vacinar e não é só por medo da picadinha. A queda na vacinação tem a ver com outros medos sem qualquer comprovação científica.
“Mitos são muitos, e o principal é achar que a vacina pode causar doenças. Não. A vacina não tem vírus dentro dela, e ela, portanto, é 100 % segura. O que acontece, é que você se vacina às vezes já infectada pelo vírus, quando você já está na estação da gripe”, explicou Isabela Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações.
Muita gente não leva a sério, mas a gripe pode evoluir para uma doença grave. Em 2018, o Brasil registrou mais de 6.700 casos de síndrome respiratória aguda grave provocada por influenza e 1.381 mortes. Em 2019, até o dia 20 de abril, foram 427 casos no país e 81 mortes, principalmente entre as crianças menores de 6 anos, idosos com mais de 60, pessoas com alguma doença crônica e gestantes.
A vacina protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no hemisfério sul.
Para quem ainda não se vacinou, sábado (4) é o Dia D de mobilização: 36 mil postos de vacinação vão estar abertos no país.
No alto do Corcovado, o Cristo Redentor vestiu a camisa da campanha e assim, iluminado de verde e amarelo, um dos maiores símbolos do país lembra que o sábado é dia de se proteger.
“Procure o posto sem falta amanhã, antes que o inverno realmente chegue e a gente tenha um número grande de casos como parece que vamos ter”, aconselhou Isabela Ballalai.