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Cuidados contra dengue devem ser redobrados neste período chuvoso amazonense

O inverno amazônico, como popularmente é conhecido o período de intensificação das chuvas no estado, é motivo de alerta para que a população adote medidas preventivas e de cuidados com a saúde.

Nesta época, o aparecimento de doenças como síndromes gripais, viroses e dengue é mais propício. Cuidados contra a dengue devem ser redobrados durante período chuvoso.

 A orientação é deixar o ambiente sempre arejado, sacudir cortinas e procurar por acúmulo de água em locais menos evidentes, por exemplo, o degelo atrás da geladeira e os recipientes de bebedouros.

Elder Figueira, chefe do Departamento de Vigilância Ambiental da FVS-RCP, ressalta que o combate ao mosquito requer a participação das esferas municipais em conjunto com a população para uma mobilização de combate à proliferação do mosquito.

A principal forma de transmissão das arboviroses ao homem é a vetorial, que ocorre pela picada de fêmeas de Aedes aegypti infectadas, no ciclo humano-vetor-humano.

Essa espécie está distribuída, geralmente, em regiões tropicais e subtropicais. Em 2023 (de janeiro a 16 de dezembro), foram notificados 16.289 casos de dengue, 509 casos de Chikungunya e 321 casos de zika, doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti.

“Uma das medidas mais eficazes de prevenção é a redução dos índices de infestação e densidade vetorial do Aedes aegypti. Nós estamos trabalhando as medidas preventivas com o foco principal que é a eliminação de criadouros. Se não há água parada, não há mosquito. Então, é importantíssimo fazer essa mobilização social”, disse Tatyana.

Os principais sintomas da dengue são:

  • Febre alta – acima de 38°C
  • Dor no corpo e nas articulações
  • Dor atrás dos olhos
  • Mal-estar
  • Falta de apetite
  • Dor de cabeça
  • Manchas vermelhas pelo corpo

Combate à dengue e chikungunya com imunizantes deve marcar o ano de 2024

Com o aumento do número de infectados pela dengue e chikungunya no Brasil, o combate às duas doenças deve definir o ano de 2024 com a aprovação e disponibilização de vacinas que reduzam os efeitos mais graves e o número de internações.

A partir do início de fevereiro, a vacina japonesa Qdenga contra a dengue estará disponível no Sistema Único de Saúde com a aplicação em duas doses com intervalo de três meses.

O imunizante é composto por 4 sorotipos do vírus causador da doença e é indicado para a faixa etária dos 4 aos 60 anos, podendo ser aplicada tanto em quem teve a doença como em quem não teve.

O Ministério da Saúde afirmou que serão 3 milhões de beneficiados, no entanto, a campanha não será em larga escala.

O Brasil bateu o recorde de mortes por dengue em 2023, vitimando 1.079 pessoas até o final de dezembro, além do aumento de 13% do número de casos.

Os sintomas de ambas doenças são parecidos, porém, a dengue se destaca pelas dores no corpo, enquanto a chikungunya se caracteriza pelo inchaço nas articulações.

A primeira vacina contra chikungunya no mundo foi aprovada em novembro pelos Estados Unidos e foi produzida em parceria com o Instituto Butantã. No Brasil, porém, o imunizante ainda não foi aprovado.

Até a autorização e a disponibilização em massa das vacinas, a recomendação é não deixar água parada, ainda mais com a chegada das chuvas de verão. Dessa forma, a chance de proliferação do mosquito Aedes Aegypti diminui.

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