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Chefes de Estado e representantes de mais de 30 países se reúnem neste domingo (6) para a 17ª Cúpula de Líderes do Brics, no Rio de Janeiro. Sob a presidência brasileira, os países buscam consenso para chegar a uma declaração final.
O documento deve englobar temas prioritários para agenda internacional do governo do presidente Lula, como a defesa do multilateralismo, a reforma de organismos globais, o combate às mudanças climáticas, entre outros.
O grupo também se prepara para divulgar declarações conjuntas sobre inteligência artificial, financiamento climático e erradicação de doenças.
Sobre o Brics
- O Brics é formado por 11 países membros. São eles: Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã.
- Além dos membros permanentes, outros dez países compõem o grupo como parceiros: Bielorrúsia, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda, Uzbequistão e Vietnã.
- O principal objetivo do bloco é promover a cooperação entre os países no campo econômico, político e social, de forma a impulsionar o desenvolvimento de seus membros.
- A presidência brasileira elencou seis temas prioritários. São eles: cooperação em saúde global; comércio, investimento e finanças; combate à mudança do clima; governança em inteligência artificial; arquitetura multilateral de paz e segurança; e desenvolvimento institucional do Brics.
- A reunião de cúpula acontece nos dias 6 e 7 de julho, no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro.
A cúpula também será marcada pela ausência de grandes líderes. O presidente da China, Xi Jinping, enviou o primeiro-ministro Li Qiang. Já o presidente da Rússia, Vladimir Putin, participará via videoconferência por conta de um impasse envolvendo um mandado de prisão em aberto pelo Tribunal Penal Internacional.
À tarde, ocorre a sessão sobre fortalecimento do multilateralismo, assuntos econômico-financeiros e inteligência artificial. Ao final, Lula e a primeira-dama, Janja, oferecerão um jantar para os líderes.