A vacina de Oxford produziu resposta imunológica em seus primeiros testes em humanos, reforçando sua posição como uma das principais candidatas na corrida para combater o vírus
Os dados dos testes com a potencial vacina contra Covid-19 da Universidade de Oxford e da AstraZeneca podem ser enviados a órgãos reguladores ainda este ano. No entanto, os cientistas dizem que não é possível buscar atalhos para acelerar a aprovação para uso emergencial.
A vacina de Oxford produziu resposta imunológica em seus primeiros testes em humanos, reforçando sua posição como uma das principais candidatas na corrida para combater o vírus que causou centenas de milhares de mortes e teve forte impacto na economia global.
“É possível que se os casos aumentarem rapidamente nos ensaios clínicos, nós possamos entregar os dados para os reguladores neste ano “, disse Andrew Pollard, diretor do Grupo de Vacinas de Oxford, à rádio britânica BBC ao se referir ao progresso dos ensaios mais amplos em estágio avançado, que estão sendo feitos em vários países, entre eles o Brasil.
Ainda segundo ele, a Universidade de Oxford envolveu cerca de 20 mil pessoas nos testes ao redor de Reino Unido, Brasil e África do Sul. Além disso, a AstraZeneca lidera um estudo nos EUA com 30 mil pessoas.
“O tamanho dos estudos não é a questão aqui, o que é necessário ter são casos suficientes se acumulando durante o tempo de observação dos testes”, disse Pollard.