
O prefeito de Manaus, David Almeida, anunciou que até o dia 5 de março as 40 mil famílias beneficiadas com o programa “Auxílio Manauara” vão receber a primeira parcela de R$ 200. O lançamento foi hoje de manhã, no auditório na Prefeitura com a presença de secretários e vereadores.
As inscrições podem ser feitas até o próximo dia 16. Os pagamentos estão programados para serem feitos sempre no último dia útil de cada mês.
A previsão do prefeito é que nesse primeiro momento serão lançados R$ 16 milhões na economia do município para movimentar o comércio com a compra de gêneros de limpeza, alimentação e outras necessidades.
O “Auxílio Manauara” vai atender a população de pobreza extrema, famílias vulneráveis do Bolsa Família, trabalhadores informais acima de 18 anos, idosos com mais de 60 anos, que estejam dentro de um critério técnico de renda per capta (conjunto de ganhos dividido pelo número de membros da família) em torno de R$ 178,00.
Os beneficiados podem se inscrever pelo aplicativo SASI Manaus e ou em auxilio.manaus.am.gov.br até o dia 16, a próxima terça-feira. Até o dia 1 de março os inscritos poderão verificar se os seus nomes foram aprovados pelos critérios estabelecidos no programa social.
O projeto estava previsto para ser lançado inicialmente em abril, mas com o avanço da pandemia do coronavírus, técnicos da Prefeitura concretizaram o programa dentro de 40 dias.
Informações cruzada com dados usados no Cadastro Único (CadUnico), vão evitar que pessoas já inscritas em outros programas sociais, recebeam o auxílio duplicado – a exceção do Bolsa Família.
“Esse é o maior programa de distribuição de renda desta cidade”, disse o prefeito David Almeida enfatizando que assumiu a Prefeitura com R$ 1,4 bilhão a menos do que o orçamento de 2020.
“Veja o tamanho do esforço. Tivemos queda em todas as nossas receitas, repasses, convênios, quase R$ 100 milhões menor. Mesmo assim pagamos 22 mil cartões do Merenda na Mesa e tem programação para mais 20 mil, alguns que vão receber até R$ 900,00 porque tem mais filhos na escola”, explicou o prefeito.
Para David Almeida, esse dinheiro investido volta para o município na forma de tributos porque movimenta a economia por meio dos pequenos comerciantes.
O auxílio será pago pelo período de seis meses, podendo ser prorrogado por mais seis, caso permaneça a situação de pandemia da Covid-19, na cidade.
Caso o programa tenha a duração de um ano, a transferência de renda para em estado de vulnerabilidade pode injetar perto de R$ 100 milhões na economia, principlamente no comércio local com a compra de alimentos e outros gêneros de primeira necessidade.