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Defesa convoca imprensa para alegar inocência de Alejandro Valeiko

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Os advogados de defesa de Alejandro Valeiko, indiciado pela morte do engenheiro Flávio Rodrigues, concederam entrevista coletiva para jornalistas na manhã dessa quinta-feira (28), no auditório de um prédio comercial, em Adrianópolis, na Zona Centro-Sul de Manaus para alegar a inocência e exigir a sua liberação da prisão preventiva.

O advogado Félix Valois e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Amazonas (OAB-AM), Marco Aurélio Choy, que também faz parte da defesa de Alejandro, alegam que a prisão do cliente é totalmente desnecessária visto que a Polícia Civil admitiu que ele não cometeu o crime.

Valois apresentou o inquérito policial, onde, segundo ele, aponta que Alejandro não cometeu o crime de homicídio: 

“Estou com o relatório do inquérito da polícia em mãos. A polícia, depois de muitas encenações, parece que encontrou a solução verdadeira. Foi constatado que Alejandro não fez absolutamente nada. Ficamos à espera de uma manifestação do Ministério Público visto que não tem motivos para ele permanecer preso”, declarou Valois.

Outro advogado da defesa, Yuri Dantas Barroso, afirmou que por conta de Alejandro ser filho da primeira-dama, Elisabeth Valeijo, e enteado do Prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, a prisão pode ser considerada uma perseguição política.

“Eu não estou dizendo que o trabalho das investigações possui notas de inverdades. Estou dizendo que as informações divulgadas foram distorcidas para causar percepções negativas para a sociedade amazonense. Muitas informações dos laudos periciais foram vieram à tona. Isso aumenta a perseguição que ele vem sofrendo em razão de ser enteado do prefeito. Estamos realizando essa coletiva como forma de combater isso, mostrar para toda a população do Amazonas que alguns fatos veiculados são informações falsas e distorcidas para moldar a percepção do caso”, disse Yuri.

Durante quase uma hora, eles responderam aos questionamentos da imprensa sobre o que de fato teria acontecido naquela noite no Condomínio Passaredo:

“Eles ligaram para o Da Paz ir ao local , mas ele estava em uma bebedeira não foi. Ele apareceu a noite com Mayc para dar um susto no grupo quando tudo aconteceu, e eles foram feridos, mas o Flávio teria saído com vida. Quem sai morto, sai na mala do carro, em outro local e não imobilizado no banco do carro. O Alejandro viu o Flávio ferido ser arrastado pelo policial e pelo Mayc e ponto. O que eles fizeram depois com ele não tem relação com o Alejandro, afirmou Choy.

Em outro trecho da coletiva, a defesa também falou sobre o fato de Alejandro ter deixado a cidade logo depois do crime. De acordo com o advogado Yuri Dantas, a decisão de interná-lo em outro estado, foi da mãe Elisabeth Valeiko, com medo de que o filho estivesse correndo perigo:

“Ele viajou porque a mãe o mandou para tratamento. A casa foi invadida e a mãe achou em um primeiro momento, que o vício teria levado traficantes a invadirem a casa do filho por dívida”. Afirmou.

Dantas também revelou que ao deixar o estado, Alejandro achava que estava indo para casa de um tio e só ao chegar ao Rio de Janeiro, descobriu que seria internado em uma clínica de reabilitação:

“ Ele não sabia que estava sendo internado. Ele achava que ia para a casa do tio e foi internado compulsoriamente por decisão da mãe. Ele nem queria ir.  Ele não fugiu e voltou voluntariamente, tudo foi feito para que ele chegasse no tempo mais oportuno não só para nós, mas para a polícia também”, declarou Yuri.

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