
Contrariando o movimento “Lula Livre”, que luta pela liberdade do ex-presidente preso, a defesa do condenado vai pedir a Justiça Federal que ele
continue na cadeia, na Polícia Federal, em Curitiba. A estratégia dos advogados do reeducando é conseguir frear o processo de progressão da pena para o regime semiaberto, requerida pelo Ministério Público Federal (MPF).
Preso desde abril do ano passado, o petista já cumpriu um sexto da pena de 8 e 10 meses a que foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá. Avaliado como um presidiário de bom comportamento pela justiça, ele tem direito do regime semi-aberto. A juíza Carolina Lebbos notificou a defesa para que se manifestasse sobre o pedido do Ministério Público.
O advogado de Lula, Zanin Martins, já adiantou que seu cliente não aceita o pedido do Ministério Público de progressão de pena porque, segundo ele, o seu cliente “vai buscar a sua liberdade plena, a sua inocência e o reconhecimento que não praticou qualquer crime”.