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Delphina Aziz vai operar com 100% da sua capacidade e atender mais de cem mil pacientes

Desde que foi inaugurado, em 2014, essa será a primeira vez que a unidade disponibiliza todos os serviços

Além de referência para pacientes de Covid-19, o Hospital Delphina Aziz começou o atendimento gradual dentro do plano de reformulação do sistema de saúde pública do Amazonas, iniciado em 15 de outubro. A meta é beneficiar cerca de 101,5 mil pessoas por mês quando a pandemia estiver estabilizada.

O plano de ação contempla a oferta de consultas, exames e cirurgias por agendamento via Sistema Nacional de Regulação (Sisreg).

O plano, entitulado “Programa Saúde Amazonas”, tem o Hospital Delphina Aziz como unidade estratégica para a redução de filas nas unidades, que devem ser realizadas gradualmente em 2020 e ao longo dos próximos anos.

“Conforme a pandemia for nos permitindo, vamos ampliando os serviços naquela unidade, nós já começamos com serviços de apoio diagnóstico, nós estamos fazendo exames. O parque de imagens está sendo usado pela população já de forma regulada e nós também abrimos a estrutura de fisioterapia para a população, principalmente, para aquele paciente que ficou com sequelas de Covid e precisa de fisioterapia”, explicou secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo.

Especialidades – O plano possibilita a oferta de 69 especialidades divididas entre consultas ambulatoriais, serviços de apoio diagnóstico e terapêutico, além de avaliações cirúrgicas e procedimentos, tendo como meta, em 12 meses, 1,2 milhão de agendamentos.

No Hospital Delphina Aziz, administrado pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), os atendimentos custarão, em média, aproximadamente R$ 150 reais por paciente, um valor total de R$ 15,2 milhões mensais.

O valor do contrato é o mesmo do quarto termo aditivo, quando o hospital funcionava exclusivamente para atendimento de pacientes com Covid-19.

“O quarto termo previa somente covid. Então, leito Covid UTI é um leito mais caro do ponto de vista operacional. Quando nós redistribuímos, em novos serviços, uma carta de serviço diferente para o Delphina, a gente consegue otimizar. Vale lembrar que a OS (Organização Social) queria valores maiores e nós negociamos a ponto de redução do valor hoje e ampliando os serviços”, disse o secretário.

Segundo Campêlo, o Tribunal de Contas do Estado (TCE), a pedido da SES-AM, está trabalhando junto à secretaria, auditando e orientando os servidores sobre a padronização do processo de fiscalização para estabelecer mais transparência nos contratos da administradora.

“Inclusive o TCE, em parceria conosco, está estabelecendo procedimentos para deixar um legado para que a Comissão de Fiscalização do Delphina consiga ter uma padronização de fiscalização e assim, consiga máxima transparência nesse item”, afirmou.

Desde que foi inaugurado, em 2014, essa é a primeira vez que a unidade disponibiliza todos os serviços. Caso não haja o cumprimento de metas operacionais, há uma penalização financeira.

Consultas e exames – Em relação ao atendimento ambulatorial, serão atendidos até 9.256 pacientes por mês, regulados pela Central Unificada de Regulação e Agendamento de Consultas e Exames (Cura), para as especialidades de cardiologia, dermatologia, endocrinologia, reumatologia, gastroenterologia, nefrologia, neuro, oftalmologia, otorrinolaringologia, pneumologia, urologia, psicologia, nutrição, fonoaudiologia, fisioterapia e assistente social.

Para os serviços de apoio diagnóstico e terapêutico, serão 87.966 atendimentos de exames por mês, entre eles a colonoscopia, exames radiológicos, ressonância magnética, tomografia, ultrassom, eletrocardiograma, eletroneuromiograma e fisioterapia.

O plano da SES-AM para a retomada da nova carta de serviços do Hospital Delphina Aziz é também oferecer cirurgias após a redução dos números de casos de Covid-19 no estado.

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