
Subiu para quatro o número de mortes por dengue no Amazonas, segundo o boletim epidemiológico da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), divulgado nesta quinta-feira (16). Foram três novos registros fatais somente em uma semana.
Os dados da FVS-AM são com base nas informações repassadas pelas secretarias municipais de saúde. Também em uma semana, o estado registrou 494 novos casos da doença. O boletim aponta que, no período de janeiro até esta quinta, foram notificados 4.824 casos de dengue.
O município que lidera o número de casos é Tonantins com 4.196,9, seguido de Ipixuna 2.701,1. Seguindo a classificação de municípios com maiores taxas de incidência estão:
- Jutaí (1.738,2),
- Humaitá (1.573,6),
- Tabatinga (648,2),
- Guajará (570,0),
- São Paulo de Olivença (521,6),
- Lábrea (509,6), Tefé (307,2)
- Presidente Figueiredo (191,6).
Mais da metade dos casos ocorreu em mulheres (53%). A faixa etária mais atingida foi a de 20 a 39 anos, com quase 39,3% dos casos.
Já os sintomas mais sentidos pelos pacientes com diagnóstico positivo para a doença são febre, dor de cabeça, dor no corpo e náuseas.
Dengue
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, dependendo de alguns fatores, como o vírus envolvido, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica e anemia falciforme).
Prevenção
A melhor forma de evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.
A orientação é a adoção da lista de verificações (checklist) semanal, de 10 minutos de duração, de modo que a população possa agir para identificar os possíveis criadouros, como garrafas, vasos de plantas, pneus, bebedouros de animais, sacos plásticos, lixeiras, tambores e caixas d’água.


