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Depois de quatro taxas positivas, Amazonas tem recuo de 14,4% no setor industrial

Em julho, indústria recua em sete dos 15 locais pesquisados, diz pesquisa do IBGE

Empresa RANDON. Fabricação de semi-reboque tanque de combustível. Caxias do Sul 24.04.2006 – Foto Miguel Angelo

A produção industrial brasileira apresentou queda em sete dos 15 locais analisados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional), na passagem de junho para julho. Depois de quatro taxas positivas, a queda no Amazonas, em julho, eliminou parte do crescimento de 18,6% acumulado entre março e junho. O estado teve recuo de -14,4%, o maior entre as unidades federais.

Os resultados foram divulgados hoje (9), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre os fatores para a queda no setor amazonente o baixo desempenho: bebidas e o de outros equipamentos de transporte.

A retração em São Paulo (-2,9%) foi a segunda maior, mas a primeira em influência no resultado, por conta do peso da indústria paulista na produção nacional. A produção industrial nacional caiu 1,3%, como divulgado pelo IBGE na semana passada.

Cenário econômico

Citando os últimos resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o pesquisador acrescentou que “o resultado da indústria regional reflete o momento econômico demonstrado pelas demais pesquisas do IBGE”.

Principal influência negativa e local com a segunda maior queda absoluta, São Paulo registrou a segunda taxa negativa seguida, acumulando em dois meses uma perda de 3,7%. “Essa queda de julho se refere muito ao setor de veículos, o que mais se destacou negativamente, e, como já se sabe, um dos maiores da indústria paulista”, disse o analista.

Pelo lado dos resultados positivos, a Bahia (6,7%) teve o maior crescimento na produção e foi a segunda maior influência positiva, impulsionada pelo setor de derivados do petróleo.

Nos últimos dois meses (junho-julho), a indústria baiana acumula ganho de 20,6%. A primeira influência foi do Paraná (3,3%), resultado puxado pelo setor de veículos e pelo de derivados do petróleo. Espírito Santo (3,7%), Região Nordeste (3,4%), Pernambuco (2,5%), Ceará (1,5%), Mato Grosso (1,1%) e Goiás (0,8%) registraram os demais resultados positivos regionais em julho.

Fonte: IBGE

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