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O Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) aprovou pedido para afastar o deputado Sinésio Campos da presidência do Diretório Estadual da sigla no Amazonas, motivado peio fato do petista ter assumido ser dele a quantia R$ 20 mil apreendida pela Polícia Federal com uma assessora às vésperas da eleição municipal.
A apreensão ocorreu no dia 3 de outubro, quando a assessora tentava embarcar com o dinheiro para Benjamin Constant, no interior do estado, no Aeroclube de Manaus, localizado na zona Centro-Sul da cidade.
O presidente do diretório municipal do PT, Valdemir Santana, disse que o afastamento é temporário, e visa garantir a integridade das investigações da polícia. O pedido será enviado ao Diretório Nacional do PT em Brasília na próxima semana. Só a direção nacional tem poder para afastar um presidente estadual.
O pedido foi feito pela ala do partido comandada pelo vereador eleito Zé Ricardo, que tem divergências políticas com Sinésio. O afastamentoi teve 10 votos favoráveis, dois contra e uma abstenção.
O deputado confirmou que se trata de uma briga interna do partido pela presidência No próximo ano haverá eleição para a escolha de um novo presidente, mas Sinésio disse que não irá concorrer, pois já está em seu segundo mandato no partido.
Para Sinésio, a votação do diretório municipal que decidiu pelo afastamento não tem “valor regimental” porque, segundo ele, o assunto não estava na pauta da reunião e que não houve deliberação sobre o assunto.
De acordo com Sinésio, a reunião era para “tratar de apoio do partido para o segundo turno” da eleição para prefeito de Manaus, e concluiu dizendo que se trata de “perseguição” política.
