Enquanto é recebido com honras de chefe de Estado em território brasileiro e almoça com o presidente Lula, o ditador venezuelano Nicolás Maduro é procurado há mais de três anos pelos Estados Unidos com recompensa milionária de U$ 15 milhões (R$ 75 milhões) por informações que levem à prisão dele.
O prêmio pela cabeça de maduro foi oferecido em março de 2020 pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos como recompensa por informações que levassem à captura.
Segundo informações divulgadas pelo então procurador-geral dos EUA, William Barr, Maduro e o alto escalão da Venezuela foram acusados de ligações com crimes como narcotráfico, que teriam impacto direto nos Estados Unidos.
Mas se depender de alguns poucos parlamentares brasileiros que se incomodaram com a presença dele no Brasil, ele deixará o país preso e extraditado para os EUA.
Em ofícios encaminhados à embaixada norte-americana nesta segunda-feira (29), os deputado federais Zé Trovão (PL-SC), Bia Kicis (PL-DF) e Gustavo Gayer (PL-GO) pedem a prisão do sucessor de Hugo Chávez. Outros partidos como Podemos, União Brasil, Avante, MDB e o Novo, não se manifestaram.
Eles enviaram oficio a embaixada americana em Brasília solicitando a prisão do venezuelano em território brasileiro. “Manifesto a essa embaixada minha indignação pela presença do ditador venezuelano em solo brasileiro”, afirma o deputado federal pelo PL de Santa Catarina no ofício direcionado à embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Elizabeth Frawley Bagley.
“Ao tempo em que peço informações de quais medidas podem ser adotadas pelo governo americano para captura deste criminoso”, complementa Zé Trovão.
Pelas redes sociais, o parlamentar brasileiro reforçou o repúdio à presença de Maduro no Brasil. Ele lembrou que o ditador não é reconhecido como um legítimo chefe de Estado por mais de 50 países membros da Organização das Nações Unidas.
