Nesta terça-feira (8), completam 10 meses dos desabamentos das pontes sobre os rios Autaz Mirim, no quilômetro 25 da BR-319 e Curuçá, no quilômetro 23 (28 de julho) na BR-319, sem nenhuma explicação das causas dos colapsos por parte do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
O desabamento da ponte sobre o Rio Curuçá foi o mais grave, pois cinco pessoas morreram, 14 ficaram feridas e 12 veículos ficaram submersos.
Os mortos são: João Nascimento Fernandes (58 anos), Marcos Rodrigues Feitosa (39), Maria Viana Carneiro (66), Rômulo Augusto de Morais Pereira (36) e Darliene Nunes Cunha (25).
No dia 12 de janeiro deste ano, o DNIT contratou o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo por R$ 4,7 milhões para elaborar um laudo de avaliação das causas do colapso das pontes.
Também nesta terça, os familiares de vítimas da queda da ponte sobre o Rio Curuçá, na rodovia BR-319, vão se reunir com o titular da 35ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Careiro da Várzea. O delegado David Jordão é o responsável pelo inquérito que investiga as causas da tragédia.
Cinco pessoas morreram no desabamento ocorrido no dia 28 de setembro do ano passado.
A reunião foi marcada após pressão de familiares das vítimas. Na semana passada, alguns parentes procuraram a delegacia de Careiro da Várzea para saber o porquê de o inquérito ainda não estar finalizado. Parte deles já articulava uma manifestação para cobrar providências no caso.
Em março deste ano, a Polícia Civil do Amazonas estendeu o prazo para conclusão do inquérito. À época, a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) informou que a polícia aguardava o recebimento de informações por parte dos órgãos envolvidos, dentre eles, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
Além disso, havia vítimas e testemunhas que ainda precisavam ser ouvidas.
Em janeiro deste ano, o DNIT contratou uma investigação própria para buscar um diagnóstico sobre a queda das pontes. A apuração está sendo realizada pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e a previsão é que seja finalizada em outubro deste ano, um mês após a tragédia completar um ano.