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Desembargador do AM é condenado a 47 anos de prisão por estuprar a neta

Denunciado por abusar sexualmente da própria neta, dos sete aos quatorze anos, o desembargador aposentado Rafael Romano, e ex- titular da Vara da Infância e do Adolescente, foi condenado a 47 anos de prisão pela Justiça amazonense. A decisão foi do juiz Ian Dutra, que foi publicada nesta segunda-feira (8).

O desembargador respondia processo por estupro de vulnerável  desde fevereiro de 2018. Na época, apresentou defesa por escrito após a denúncia de Luciana Pires, mãe da menina, que denunciou os abusos do avô da menina na Justiça.

Ao saber da sentença, hoje pela manhã (8), Luciana Pires, comemorou a condenação do ex-sogro com uma postagem nas redes sociais: “vencemos, a justiça foi feita!”, escreveu na sua página na internet (ler abaixo).

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Assim que a denúncia foi feita, o advogado de defesa do desembargador, José Carlos Cavalcanti disse que “não existia no histórico dele (Romano) como avô, pai, nenhuma situação que se aproximasse disso que estava sendo denunciado” e que “não entendia a razão de sua nora ter feito uma denúncia dessa gravidade e envolver a sua neta”.

Para tentar desqualificar a denúncia. O advogado comentou, ainda, que Luciana Pires estava num processo de “divórcio conturbado” com o filho do desembargador.

Rafael Romano teve atuação em casos polêmicos que envolviam casos de exploração sexual infantil. Foi, por exemplo, relator da operação Estocolmo, condenou o ex-prefeito de Coari Adail Pinheiro, também por crimes sexuais contra menores de idade, e por cerca de 10 anos foi o titular da Vara da Infância e da Juventude.

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