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Desembargadora que soltou Nejmi, já foi acusada de tráfico de influência

Desembargadora Maria do Carmo que soltou a ex-primeira dama do Amazonas, Nejmi Aziz

A desembargador federal Maria do Carmo Cardoso, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), responsável pela libertação de Nejmi Aziz, mulher do senador e ex-governador do Amazonas Omar Aziz, ficou conhecida após reportagem divulgada pela revista Veja, em 2017, 2mostrar que os empresários Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, tentaram comprar decisões judiciais de tribunais superiores em Brasília. Na época, segundo a Veja, os donos da JBS, contavam com a ajuda da advogada Renata Gerusa Prado de Araújo, filha e da mãe dela, a desembargadora Maria do Carmo.

Na sua decisão para soltar Nejmi, a desembargadora Maria do Carmo Cardoso justificou a liberação presa porque os méritos investigados “não são contemporâneos”, datando de 2014 e 2016. Além disso, a magistrada avalia que a prisão de Nejmi não é necessária para que as investigações criminais sejam realizadas.

Entenda o caso

Nejimi Aziz, está solta desde domingo. Foto: divulgação

No no último domingo ( 22), Maria do Carmo Cardoso, concedeu habeas corpus determinando a soltura imediata de Nejmi Aziz, presa pela Polícia Federal durante as investigações da “Operação Vertex”, a pedido do Ministério Público sob indícios de que “teria “supostamente” recebido benefícios do Instituto Novos Caminhos.

De acordo com a Polícia Federal, há indícios de que Nejmi e os outros presos na operação recebiam vantagens indevidas em dinheiro de contratos de aluguel simulados, funcionando como ‘interpostos’ para dissimular a origem do dinheiro.

Os imóveis alugados sequer eram ocupados mas os valores eram recebidos, o que, segundo o delegado, seria uma forma de ocultar a entrega de dinheiro por meios de contratos ‘de fachada’. Além disso, segundo o delegado da PF, Alexandre Teixeira, há indícios de superfaturamentos em vendas de terrenos e nota fiscais de serviços que sequer foram prestados, porém foram pagos. 

O Ainda de acordo com Teixeira, o Instituto Novos Caminhos assumiu a gestão de unidades de saúde do Estado quando Omar Aziz era governador e José Melo era vice e foi preso em outro desdobramento da Maus Caminhos, a operação “Custo Político”.

Os três irmãos do senador Omar Azis – Murad Aziz, Mansour Aziz e Amin Aziz – também foram presos pela PF na “Operação Vertex”, uma nova fase da Operação Maus Caminhos, que investiga a prática de crimes de corrupção passiva, lavagem de capitais e pertinência a organização criminosa.

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