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Desembargadores são alvos da PF no caso que afastou Witzel

Segundo o MPF, a investigação apura o pagamento de vantagens indevidas a magistrados que, em contrapartida, teriam beneficiado integrantes do esquema criminoso supostamente instalado no governo Witzel.

Operação Mais Valia, um desdobramento da Operação Tris in Idem, que em agosto de 2020 afastou do cargo o então governador Wilson Witzel 

A Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República (PGR) cumprem, na manhã nesta terça-feira, 11 mandados de prisão preventiva e 26 de busca e apreensão para colher provas sobre esquema de corrupção no Tribunal Regional de Trabalho da 1ª Região, do Rio de Janeiro. Os mandados foram expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).


Entre os alvos da operação estão magistrados e advogados. A investigação obteve indícios de que parentes de magistrados do TRT do Rio atuaram ilegalmente em processos de empresas de transporte e organizações sociais com dívidas trabalhistas.

Há suspeitas do pagamento de propina em favor da inclusão dessas empresas e entidades no Plano Especial de Execução da Justiça do Trabalho, de parcelamento de dívidas. As buscas foram solicitadas para levantar mais provas a respeito do esquema.

A operação é um desdobramento da Tris In Idem, que resultou no afastamento de Wilson Witzel (PSC) do governo do Rio. Segundo as investigações, o desembargador Marcos Pinto da Cruz, do TRT do Rio, teria organizado em conjunto com Witzel um esquema de desvio de dinheiro por meio de ações trabalhistas.

Após o cumprimento de busca e apreensão contra o desembargador em outubro do ano passado, a PF localizou novas provas e aprofundou as investigações do caso.

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