De abril até hoje (23), a força tarefa enviada para o sul do estado para evitar o desmatamento ilegal já embargou um total de 5.715 hectares de área desmatada de forma irregular, o equivalente a cerca de 8 mil campos de futebol. Os crimes ambientais resultaram em R$ 31,1 milhões aplicados em autos de infração.
Durante esses cinco primeiros meses de operação, também foram apreendidos animais domésticos, madeira serrada e veículos que realizavam o transporte irregular de materiais ilícitos.
A operação Tamoiotatá, que no começo deste mês ganhou reforços do governo do Amazonas , devido ao início do período de queimadas. Os agetnes, atuam na repressão ao desmatamento ilegal nos municípios de Apuí, Humaitá e Lábrea. A operação é resultado de um trabalho conjunto entre as secretarias estaduais de Meio Ambiente e Segurança Pública (SSP-AM).
O secretário de Segurança Pública, general Mansur, ressaltou que a segunda fase da operação será intensificada, com destinação de seis vezes mais servidores para o trabalho de combate às queimadas.
“Vamos entrar agora na segunda fase da operação Tamoiotatá, intensificando o combate aos crimes ambientais nessa região, sobretudo as queimadas e o desmatamento ilegal”, afirmou Mansur.
Nova etapa – Nesta segunda fase, está previsto que 132 servidores da Segurança Pública (SSP-AM) atuem. A Tamoiotatá envolve equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), Polícia Civil (PC-AM), Polícia Militar (PMAM), Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema).
Maior apreensão – Durante a operação Tamoiotatá, no município de Humaitá (a 590 quilômetros da capital), o Batalhão de Policiamento Ambiental (BPAmb) fez a maior apreensão de carga ilegal de madeira deste ano, até o momento.
Em um porto particular, foram encontrados cerca de 600 metros cúbicos de madeira, extraídos de forma criminosa da floresta amazônica, para serem vendidos nos estados de Minas Gerais e Santa Catarina. A carga foi avaliada em R$ 2 milhões.