Domingo de sol forte e calor levou muita gente a buscar momentos de relaxamento do confinamento imposto pelo coronavírus
O manauara matou a saudade da praia e compareceu em peso na Ponta Negra, aliviando a quarentena e o confinamento do coronavírus. O dia quente, de sol forte no domingo foi um convite ao banho de rio e ao reencontro com amigos, a família e a sensação do fim do isolamento.
Apesar da circulação do vírus na cidade, os frequentadores deram uma relaxada nos cuidados com a proteção. Muita gente estava aglomerada e sem máscara a faixa de areia e no calcadão da praia.
Os barraqueiros até que armaram as suas barracas e guarda-sóis respeitando o distanciamento de dois metros de distância e os salva-vidas dos Bombeios e a Guarda Municipal fez a fiscalização, mas a maioria dos banhistas não se preocupou muito a distanciamento mínimo e uso de máscaras.
No calçadão e no mirante da praia, também não faltou quem deixou de lado os cuidados de proteção. Famílias inteiras de crianças, pré-adolescentes e adultos caminhavam sem a proteção de máscara. Turistas que visitavam o cartão postal da cidade também tiravam fotos sem máscaras.
“O pior já passou”, disse o turista curitibano Floriano Marques, de 45 anos, que veio visitar parentes em Manaus e fugir do frio do Sul. Sem máscara, ele justificou que estava numa área aberta, ventilada e mantendo o distanciamento mínimo, além de evitando contato e concentrações.
Já o comerciante José Gomes esperava mais gente neste domingo e estava frustrado com o movimento considerado pro ele como fraco para um fim de semana. “Acho que muita gente ainda está com medo do vírus”, afirmou.