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Dificuldade em diferenciar cores? você pode ser daltônico

Tipos de daltonismo: Descubra o seu nesse teste online | Lenscope

Você não consegue diferenciar cores, como verde, amarelo e vermelho? Tem dificuldades para identificá-las, em certos ambientes? Cuidado! Você pode ter daltonismo.

O daltonismo, também conhecido por discromatopsia ou discromopsia, é uma alteração da visão em que a pessoa não consegue distinguir muito bem algumas cores, principalmente o verde do vermelho.

Essa alteração que atinge cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), é na maioria dos casos genéticas, no entanto pode surgir também como consequência de lesões na estrutura dos olhos ou dos neurônios responsáveis pela visão.

O daltonismo não tem cura, porém, o estilo de vida da pessoa pode ser adaptado para que tenha uma vida próxima do normal e sem dificuldades, podendo ser indicado pelo oftalmologista o uso de óculos para o daltonismo, por exemplo.

O diagnóstico dessa alteração pode ser feito através de testes que permitem avaliar a capacidade da pessoa em diferenciar as cores.

O médico oftalmologista do Sistema Hapvida, Erlon Pinheiro, explica como ocorre a doença, e como ela vem se desenvolvendo no mundo.

“O daltonismo é uma alteração oftalmológica, no qual o paciente tem dificuldades para distinguir cores, principalmente nos padrões verde, vermelho e às vezes no amarelo, dependendo de cada caso. É uma doença, que na maioria das vezes, tem origem genética, mas há alguns casos que podem ter origem medicamentosa, ou até em decorrência de uma lesão ocular na retina. Segundo a OMS, no Brasil, devem ter em torno de oito milhões de pessoas daltônicas, um número relativamente alto”, ressalta.

Ele ainda destaca a importância do diagnóstico precoce, através dos primeiros sinais da doença. “O diagnóstico é essencialmente clínico, e geralmente o próprio paciente que chega reclamando da dificuldade de distinguir as cores, e nas crianças geralmente os pais ou professores percebem na hora que elas têm dificuldade de pintar, de fazer desenhos, e esse diagnóstico sendo feito cada vez mais precoce é o ideal, para que a gente possa acompanhar e estimular ao máximo esses pacientes”, explica.

E finaliza explicando como o tratamento vem sendo oferecido àqueles que sofrem com essa alteração nos olhos.

“Já o tratamento é um pouco mais difícil, porque ainda faltam pesquisas e investimentos nessa área, mas existem algumas lentes filtrantes que ajudam alguns pacientes e existem também algumas telas que conseguem estimulá-los. A melhor forma é o diagnóstico precoce, acompanhar e estimular, e a grande maioria dos pacientes com daltonismo conseguem ter uma vida normal”.

Óculos para daltônicos

Uma boa forma de conviver com o daltonismo seria um óculos especial que adequa as cores para que o daltônico veja as cores como realmente elas são.

Nele existem dois tipos de lentes, uma delas é indicada para pessoas que não conseguem ver as cores vermelhas, que é o modelo Cx-PT, e a outra para quem não enxerga o verde, que é o modelo Cx-D. No entanto, ainda não foi criado um óculos que possa ser indicado para quem não identifica todas as cores.

Foi o que ocorreu com a apresentadora Ana Furtado, 46, que se emocionou ano passado, durante um passeio pela Disney por conseguir ver as cores como elas são com a ajuda do óculos especial. Ana tem daltonismo e não consegue distinguir bem as cores marrom, vermelho e verde.

“Nossa, que incrível que o mundo é. É assim que vocês enxergam o mundo? Estou chocada. Lindo”, disse, ela com uma mistura de choro com riso. O daltonismo é mais raro em mulheres.

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