
A ex-presidente do Brasil e atual titular do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD, do Brics), Dilma Rousseff foi eleita como a Mulher Economista deste ano pelo sistema do Conselho Federal de Economia (Cofecon) e dos Conselhos Regionais de Economia (Corecons). Sob sua gestão o país viveu um dos seus piores momentos da economia passando por uma crise financeira histórica, até que culminou com o seu afastamento do cargo por meio de um impeachment.
A decisão foi tomada durante a 729ª Plenária Ordinária do Cofecon, realizada no sábado (9). A solenidade da entrega da premiação ocorrerá no próximo ano, com data ainda a confirmar.
Nos anos anteriores, as vencedoras foram Tania Bacelar (2022), Esther Dweck (2021) e Denise Lobato Gentil (2020). A Cofecon/Corecons afirma que a decisão se deu pela contribuição de Rousseff para o desenvolvimento socioeconômico do país.
“Foi escolhida por sua significativa contribuição para o desenvolvimento econômico e social do país ao longo de sua carreira”, explicam os órgãos em nota.
“A premiação marca não apenas a celebração do mérito da economista, mas também destaca a importância de reconhecer e valorizar as mulheres que desempenham papéis relevantes na promoção do desenvolvimento com responsabilidade social”, completa.
Dilma foi a 36ª presidente, tendo atuado entre os anos de 2011 a 2016, até ser retirada da Presidência por um processo de impeachment referendado pelo Senado, Câmara e Supremo Tribunal Federal, após levar o país a uma das maiores crises financeiras da história do país.
Ela também foi também ministra de Minas e Energia em 2003, durante o primeiro mandato do presidente Lula (PT) e presidente do Conselho da Petrobrás quando a empresa foi dilapidada pelo maior esquema de corrupção já registrado no país.
O Brasil esteve, entre os anos de 2011 a 2020, com a pior economia de sua história em 120 anos, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV).


