
Israel confirmou, nesta segunda-feira (30), a morte da jovem DJ germano-israelense Shani Louk, cujo corpo foi exibido em uma caminhonete por milicianos do grupo terrorista Hamas em um vídeo que correu o mundo.
A informação foi dada à família pelos militares israelenses, que encontraram uma lasca de osso do crânio da jovem, que não é compatível com a vida. Uma amostra de DNA foi retirada da lasca e comprovou que pertencia a Shani.
“Infelizmente, recebemos a notícia ontem de que a minha filha já não está viva”, lamentou a mãe de Shani, Ricarda Louk, ao meio de comunicação alemão RTL.
– Estamos arrasados por informar que o corpo da germano-israelense Shani Louk foi encontrado e identificado – afirmou o Ministério das Relações Exteriores israelense na rede social X, enquanto um porta-voz disse à Agência EFE que o que foi localizado era uma parte do corpo da jovem, o que confirma sua morte.
– Ela foi sequestrada no festival de música, torturada e exibida em Gaza por terroristas do Hamas, experimentou horrores insondáveis. Nossos pensamentos e orações estão com os amigos e familiares de Shani durante este pesadelo inimaginável. Que a memória dela seja uma bênção – declarou a pasta de Exteriores de Israel.
Shani Louk desapareceu logo após o ataque do Hamas contra o território israelense de 7 de outubro, durante o qual 1.400 pessoas foram mortas, mais de 5.400 ficaram feridas e 239 foram feitas reféns e levadas para a Faixa de Gaza.
Desde o dia 7 de outubro que a mãe da jovem assumiu que esta tinha perdido a vida, depois de ter circulado nas redes sociais um vídeo que mostrava Shani, inconsciente e quase totalmente despida, a ser exibida na carroceria de uma picape. Na ocasião, Ricarda reconheceu a filha devido às tatuagens e ao cabelo.
Contudo, mais tarde, veio a saber-se que a jovem estaria gravemente ferida num hospital em Gaza.